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APITO FINAL 2

Juiz mantém prisão de "carregador de tornozeleira" de líder do CV

Ele era servidor da Prefeitura de Cuiabá e foi exonerado poucas horas após sua prisão

Da Redação

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rotafinal-japao, jeferson sancoviche

 

Preso durante a deflagração da segunda fase da Operação Apito Final, Jeferson da Silva Sancoviche, o "Japão" teve a prisão preventiva mantida pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo). Ele é apontado como um dos homens de confiança de Paulo Witer Faria Paelo, o W.T, tesoureiro da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e principal alvo da primeira fase da operação, deflagrada no dia 2 de abril deste ano.

Jeferson Sancoviche era contratado como motorista da Empresa Pública de Limpeza Urbana de Cuiabá  e tinha um salário bruto mensal de R$ 3,6 mil, mas movimentou valores e bens incompatíveis com sua renda. Japão foi preso por policiais civis dentro da Secretaria Municipal de Obras Pública nas primeiras horas da manhã de terça-feira (14) e foi exonerado após investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apontarem que ele foi flagrado saindo com uma sacola de documentos e a tornozeleira de Paulo Witer Faria Paelo. As imagens mostram os policiais o suspeito colando as mãos para cima e sendo rendido pelos policiais. Assista no final do texto:

A GCCO apurou que Jeferson da Silva Sancoviche e uma mulher, moradora do Jardim Florianópolis, constavam como proprietários de um apartamento em um edifício de alto padrão na capital. No entanto, quem passou a residir no imóvel foi Paulo Witer, logo após sair da Penitenciária Central do Estado, quando teve a progressão para o regime semiaberto autorizada pela justiça. A Polícia Civil apurou ainda que o servidor público não teria condições financeiras de adquirir um imóvel como o que constava em seu nome.

Witer foi preso pela Polícia Civil no dia 29 de março, em Maceió (AL). Na mesma data, horas após a prisão, o atual investigado foi ao apartamento e saiu do imóvel carregando uma sacola com vários objetos, entre eles a tornozeleira, desativada em seu apartamento, minutos após a prisão de Paulo Witer. Jeferson recebia R$ 19 mil pelos serviços de carregar a tornozeleira do faccionado.

A Polícia Civil apurou que dias antes da deflagração, o servidor público foi ao imóvel e retirou do local objetos que pudessem comprometer o líder do Comando Vermelho.

Operação Apito Final

A segunda fase da Operação Apito Final foi deflagrada nesta terça-feira e trouxe um novo desdobramento que apurou a participação de novos envolvidos no esquema de lavagem de capitais do tráfico de drogas liderado por Paulo Witer Faria Paelo. Foram cumpridos dois mandados de prisão e um de busca e apreensão, deferidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá, contra investigados identificados como 'laranjas' de Paulo Witer.

No dia 14 de março, a Polícia Civil descobriu que a tornozeleira estava emitindo a localização em uma escola de alto padrão na capital, onde o investigado levou a filha de Witer, que estuda no local. No entanto, nesse mesmo dia, Paulo estava em Santa Catarina. Antes da data em que foi preso em Maceió, a tornozeleira indicou que o investigado principal se moveu de seu apartamento para um shopping da capital, embora o equipamento estivesse com seu cúmplice.





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