Poder Judiciário de Mato Grosso ficou em terceiro lugar entre os 27 tribunais estaduais que melhor pontuaram no Índice de Atendimento à Demanda (IAD) do Prêmio CNJ de Qualidade 2022, este é um dos indicadores verificados no Eixo Produtividade.
O Índice de Atendimento à Demanda mede a relação entre o número de processos baixados e o número de casos novos apresentados no mesmo período, medidos separadamente no 1º e 2º grau.
Em 77,3% das unidades judiciárias mato-grossense do Primeiro Grau, juizados especiais e Turmas Recursais o IAD foi igual ou maior que 100%, garantindo 23 pontos no quesito. Em 72,5% das unidades judiciárias de Segundo Grau o IAD foi igual ou maior que 100%, logo o tribunal recebe 14 pontos, totalizando 37 pontos no item. O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), que ficou na primeira colocação, registou apenas dois pontos a mais que o TJMT.
Em 2022, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) conquistou pelo terceiro ano consecutivo a categoria Ouro da premiação do Conselho Nacional de Justiça, que tem por objetivo estimular os tribunais a buscarem excelência na gestão e no planejamento de atividades, com aumento da eficiência da prestação de serviços. O TJMT registou 79,21% do total de requisitos exigidos pelo Prêmio, ficando em segundo lugar entre os tribunais que pontuaram na categoria Ouro.
O Prêmio CNJ de Qualidade levou em consideração quatro eixos temáticos: Governança; Produtividade; Transparência e Dados e Tecnologia. Para cada um dos requisitos, é atribuído um valor de pontuação, com itens diferenciados por segmento de Justiça. O eixo que tem maior peso atualmente é o de Dados e Tecnologia (39%); seguido da área de Produtividade (31%); de Governança (23%) e, por fim, de Transparência (5,6%).
Premiação - A cerimonia de premiação ocorreu terça-feira (21 de novembro) durante o 16º Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado pelo CNJ, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília/DF. A presidente eleita do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva, representou o tribunal mato-grossense no evento que reuniu representantes dos 91 tribunais brasileiros.
Opinião