Cidades Terça-Feira, 10 de Dezembro de 2024, 15h:52 | Atualizado:

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OCUPAÇÃO

Justiça expulsa grileiros de área invadida há 20 anos em Cuiabá

Terreno é particular

G1

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A Justiça de Mato Grosso determinou, nesta terça-feira (10), que cerca de 22 famílias sejam retiradas de uma área de chácaras invadidas, na Região da Lagoa Azul, em Cuiabá. À TV Centro América, os moradores alegam que o local, ocupado por eles há mais de 20 anos, é uma terra pública e não integra um patrimônio particular.

Conforme o documento, a disputa pela terra começou em 2004, um ano depois da ocupação, quando o proprietário acionou a Justiça pedindo a reintegração de posse do terreno. Um dos moradores, o comerciante Luiz Carlos Lobianco, disse que teve que fazer um empréstimo para conseguir uma casa para morar e que agora não sabe o que irá fazer para pagar a dívida.

“Nós já estamos saindo e vamos para uma outra casa. Eu tive que fazer um empréstimo bancário e comprar de urgência e vamos ver o que vai acontecer agora. Nem sei se vamos dar conta de pagar a casa ou não”, disse.

O vizinho do comerciante, o vigilante Luiz Carlos Ochoa, também partilha do sentimento de incapacidade e pediu que a Justiça reveja o processo.

“Pedimos que a Justiça reveja o nosso processo e investigue se isso ocorreu dentro da legalidade conforme manda a constituição brasileira”, disse.

O secretário Marcos Barbosa alegou que foram apresentados diversos documentos comprovando que a terra reintegrada não corresponde ao local em que eles moram e que o terreno fica em outro ponto da região.

“A matrícula, o documento e o contrato que eles colocaram foi plotado, isso é claro e evidente, porém, isso não foi aceito no processo porque perdeu o prazo. Aí foi julgado em 1°, 2° e 3° instância e nunca aceitaram”, informou.

A advogada do suposto proprietário da área, Fernanda Amorim, por outro lado, afirmou que o processo já foi para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e para o Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi comprovado que a terra ocupada pertence ao proprietário que acionou a Justiça pedindo a reintegração.

“O próprio juízo da vara agrária já certificou e declarou, por sentença, que a área é exatamente aqui. Foram feitas diligências constatando que é aqui. O Poder Judiciário está fazendo a emissão de posse, está desocupando a área. A Justiça deu um prazo de mais de 90 dias para desocupar e não desocuparam. Então agora o Poder está desocupando a área para poder emitir uma posse”, relatou.

Conforme o documento, as famílias têm até o final do dia desta terça para desocupar o local e, segundo a advogada, a partir dessa quarta-feira (11), a Justiça já está autorizada a demolir todos os imóveis que foram construídos no terreno.





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Comentários (7)

  • JOSE DA ALAMEDA SEM AGUA

    Quarta-Feira, 11 de Dezembro de 2024, 09h18
  • Resumo: TUDO O Q COMEÇA ERRADO, TERMINA ERRADO. FIM !!
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  • Eliel

    Quarta-Feira, 11 de Dezembro de 2024, 07h35
  • Quase 100% dos primeiros invasores já venderam seus terrenos e já grilaram muitos outros terrenos e assim vivem .
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  • Rodrigo

    Terça-Feira, 10 de Dezembro de 2024, 18h56
  • Cadê o advogado contratado por essas famílias, pra deixar chegar até esse ponto. Ou era a defensoria pública
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  • Marcio

    Terça-Feira, 10 de Dezembro de 2024, 18h39
  • É Jose você e sua família que foi despejado da terra como todos nós, temos que buscar justiça pra nos voltar pra nossa terra e denunciar as injustiças e a atuação dessa mulher
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  • Jose

    Terça-Feira, 10 de Dezembro de 2024, 18h11
  • ESTÃO FALANDO QUE ESSA ADVOGADA FERNANDA AMORIM É FUNCIONÁRIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E OCUPA UM CARGO DE PROCURADORA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MATO GROSSO. COMO QUE OCUPA O CARGO DE PROCURADORA E ADVOGANDO PARTICULAR. QUE IMORALIDADE. QUE VERGONHA PRA ASSEMBLEIA. CASO DE POLÍCIA E DE JUSTIÇA
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  • Advogado

    Terça-Feira, 10 de Dezembro de 2024, 17h02
  • O mais engraçado, é os invasores brigarem por algo que não é deles. E achar errado o dono querer de volta. Imagina se fosse o contrario. Imagina se os invasores fossem os donos, acha mesmo que eles fariam diferente? Ainda bem que a justiça tarda mais não falha.
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  • Carlos

    Terça-Feira, 10 de Dezembro de 2024, 16h12
  • 20 anos para que a justiça consiga emitir um parecer. A justiça e realmente lenta é injusta!
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