Cidades Sexta-Feira, 29 de Novembro de 2024, 10h:35 | Atualizado:

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INFERNO

Justiça Federal nega liminar ao MP e mantém obras na “Estrada da Chapada”

Estado alega que local corre risco de desmoronamento

Da Redação

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O juiz federal Diogo Negrisoli Oliveira negou o pedido liminar do Ministério Público Federal (MPF) pela suspensão das obras do Portão do Inferno - um emblemático trecho da rodovia MT-251, que liga Cuiabá à Chapada dos Guimarães, que pode desaparecer. A ação do MPF também conta com o Ministério Público Estadual (MPMT).

Ambos os órgãos ministeriais apontam a necessidade de estudos ambientais, antropológicos e técnicos para a viabilização das obras - defendidas pelo Governo de Mato Grosso, que quer realizar um “retadulamento” no trecho sob a justificativa de se “evitar deslizamentos”. Conforme o MPF e o MPMT, as obras, ao contrário de deixar a rodovia e a região mais seguras, podem na verdade acarretar mais deslizamentos, e prejudicar a comunidade quilombola “Lagoinha de Baixo”.

O Governo de Mato Grosso nega os riscos, afirmando que foram realizados estudos para o projeto por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra). O juiz federal concordou com o Governo de Mato Grosso, ao menos em sede liminar, e manteve as obras.

A decisão ainda cabe recurso, e o processo também terá seu mérito julgado em data futura. Ainda no início de 2024, o MPF solicitou esclarecimentos ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre supostas irregularidades na licença ambiental concedida à Sinfra para tocar o “Fim do Portão do Inferno”.

Entre os itens destacados na recomendação, o MPF pede que o Ibama explique qual legislação foi usada para emitir a licença das obras e que justifique tecnicamente por que seguiu o Licenciamento Ambiental Simples (LAS). A autarquia também deve esclarecer se o estado de emergência decretado pelo governo estadual após deslizamentos ocorridos no local justifica a escolha do LAS.

Além disso, o documento recomenda que o Ibama analise os projetos alternativos propostos pela Sinfra, como solução definitiva para os deslizamentos. O objetivo é avaliar se, na visão do Ibama, o retaludamento da rocha é realmente a obra mais adequada.





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Comentários (3)

  • Fábio

    Sexta-Feira, 29 de Novembro de 2024, 13h12
  • Nois kilombola não queremo saber de paralizar a obra. Nois que obra, que progreço, que incrusão.
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  • Observador

    Sexta-Feira, 29 de Novembro de 2024, 12h09
  • É aquele negócio: por que facilitar se dá prá complicar?
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  • FAZ O L !!!!!!!!

    Sexta-Feira, 29 de Novembro de 2024, 10h43
  • Isto é um HOCAUSTO ambiental e RACISMO com os quilombolas !!!!!! Mas vcs não vão escapar da JUSTIÇA!!!!!!!!
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