Cidades Sábado, 05 de Julho de 2025, 12h:10 | Atualizado:

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PERFUME NO CÁRCERE

Justiça mantém preso "02 do PCC" e manda não ficar na mesma ala do CV

Criminoso foi preso num mercado em VG

BRENDA CLOSS
Da Redação

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O juiz da 5ª Vara Criminal de Várzea Grande, Luís Augusto Veras Gadelha, manteve a prisão de Ricardo Batista Ambrózio, 44 anos. Ele é considerado como o vice-líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) fora dos presídios paulistas, em audiência de custódia nesta sexta-feira (04). 

Segundo denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco-SP), "Perfume" exercia a função de “sintonia final da rua” de uma facção criminosa, sendo considerado o principal responsável pela liderança da organização fora do sistema prisional paulista. A prisão ocorreu na noite de quinta-feira (03), após troca de informações entre a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) e a Delegacia de Estelionato. 

Ao manter a prisão do faccionado, o magistrado destacou a necessidade de "garantir a ordem pública", evitar novos crimes e assegurar o andamento das investigações. Ressaltou ainda que a liberdade provisória seria “inadequada e insuficiente”, considerando a alta periculosidade e a reincidência de Perfume no mundo do crime.

Ele estava foragido há 10 anos. O juiz ordenou ainda que o Sistema Penitenciário de Mato Grosso deve providenciar um local adequado para manter o preso, levando em consideração a gravidade dos crimes e sua influência dentro da facção.

Ele também não deverá ficar junto a presidiários de facções rivais, como o Comando Vermelho (CV). "Pelo exposto, nos termos do art. 310, inciso II c/c o art. 311 e 312, todos do Código de Processo Penal, converto a prisão em flagrante delito do acusado Ricardo Batista Ambrózio, em prisão preventiva. Expeça-se o competente Mandado de Prisão, pelo BNMP, encaminhado-o para imediato cumprimento. Aguarde-se a conclusão do Inquérito Policial, pelo prazo máximo de dez dias contados do flagrante", diz a decisão.

02 DO PCC

Ricardo é conhecido pelos vulgos Perfume, Kayak ou Kaíque, e respondia ações com Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, maior líder do PCC no país. Ambrozio e alguns familiares usavam documentos falsos e moravam numa casa no bairro Costa Verde, onde a PC apreendeu ainda uma BMW, um Ônix e uma Hilux. A esposa dele, por exemplo, se passava por pastora de uma igreja evangélica.

Ele foi preso num mercado em Várzea Grande. Perfume morava numa casa no Costa Verde.  Por fora, a residência parecia simples, mas por dentro o ambiente era requintado, com piscina.  A investigação, que se iniciou após a comunicação da Politec sobre inconsistências nas segundas vias de documentos de identidade, conseguiu localizar o suspeito, que estava escondido em Mato Grosso desde 2013 utilizando documentos falsificados. 

A prática fraudulenta também foi adotada por sua esposa, de 32 anos, e seus dois filhos, de 12 e 15 anos. No local, as equipes policiais apreenderam uma pistola com a numeração raspada, três veículos automotores e diversos aparelhos celulares. Sua companheira também foi autuada em flagrante pelo crime de uso de documento falso.

 





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