Cidades Quarta-Feira, 17 de Julho de 2024, 10h:35 | Atualizado:

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CASO ZAMPIERI

Justiça retira tornozeleira de esposa de mandante de morte de advogado em MT

Elenice foi "inocentada" pela Polícia Civil

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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O juiz João Bosco da Silva Soares, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), determinou a retirada da tornozeleira eletrônica imposta à Elenice Ballarotti Laurindo, esposa do produtor rural Aníbal Manoel Laurindo, apontado como mandante do assassinato do advogado Roberto Zampieri. A medida se deu porque a mulher não foi indiciada como suspeita de participar do homicídio pelos investigadores.

Roberto Zampieri foi assassinado na noite do dia 5 de dezembro de 2023, em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, na Capital. Ele estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingido pelo executor com diversos tiros de pistola calibre 9 milímetros. O atirador, identificado como Antônio Gomes da Silva, de 56 anos, foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Também foram presos o instrutor de tiro, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, suspeito de intermediar o crime, e dono da arma usada no crime, além do coronel do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, que teria financiado o homicídio. Anibal Manoel Laurindo, indiciado como mandante do crime, foi preso pelo crime no dia 11 de março, mas foi solto apenas cinco horas depois após a audiência de custódia.

Aníbal Manoel Laurindo foi apontado pelos investigadores como sendo um dos mandantes do assassinato do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Além dele, sua esposa, Elenice Ballarotti Laurindo, e seu irmão José Vanderlei Laurindo também eram suspeitos de terem mandado matar o jurista após uma disputa de terra no valor de R$ 100 milhões, em Paranatinga.

No entanto, apenas o produtor rural foi indiciado pelo crime. A Polícia Civil já havia indiciado, anteriormente, o pedreiro Antônio Gomes da Silva, de 57 anos, Hedilerson Barbosa, de 53 anos, que é instrutor de tiros e o coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini, de 68 anos.

Os investigadores destacaram que os elementos de prova foram insuficientes para o indiciamento de Elenice Ballaroti Laurindo. A decisão de revogação da tornozeleira se deu após o magistrado constatar o não indiciamento, por parte da Polícia Judiciária Civil, de Elenice Ballarotti Laurindo.

Por conta disso, ele entendeu que deveriam ser revogadas as medidas cautelares aplicadas contra ela, que incluíam ainda a suspensão de seu passaporte, de seu registro de CAC, entre outros. “Sendo assim, diante da ausência de indiciamento em face da representada, revogo todas as cautelares diversas da prisão impostas à investigada Elenice Ballarotti Laurindo. Dessa feita, intime-se a representada para que compareça à Central de Monitoramento Eletrônico, a fim de remover a tornozeleira eletrônica e devolver o equipamento e seu acessório”, diz a decisão.

 





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Comentários (2)

  • pinheiro

    Quarta-Feira, 17 de Julho de 2024, 11h54
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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    0



  • Louvada

    Quarta-Feira, 17 de Julho de 2024, 10h37
  • O mandante ta solto, a Mulher Cúmplice do mandante ta solta e sem tornozeleira, e o advogado ta como? ....
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