Cidades Domingo, 04 de Agosto de 2024, 19h:15 | Atualizado:

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PARASITA

Justiça suspeita que S10 foi comprada com dinheiro do crime e mantém apreensão

Alvo da operação alegou que a caminhonete seria de uma terceira pessoa

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, manteve a apreensão de uma Chevrolet S10, flagrada com Raniere Leite Jaruzo Santos, alvo da Operação Parasita. A organização criminosa, ligada ao “Comando Vermelho”, possuia atuação em todo o estado de Mato Grosso e até mesmo em regiões do Nordeste Brasileiro.

Segundo os autos, a Chevrolet S10 estava em posse do suspeito, mas seria de uma terceira pessoa que teria “emprestado” o veículo. O suposto proprietário do bem, entretanto, teria entrado em contradição durante depoimentos realizados nas investigações, ao dizer num primeiro momento que Raniere fazia um “teste drive” da S10 para comprá-la.

“Tocante ao produto do crime, pode ser este direto (producta sceleris), decorrente do resultado imediato do crime, ou indireto (fructus sceleris), o qual seria o proveito obtido pelo criminoso como resultado da utilização econômica do produto direto da infração penal. No caso em apreço, verifica-se que, ao menos por ora, não é possível proceder à restituição dos bens apreendidos”, explicou Jean Garcia de Freitas Bezerra na decisão proferida no dia 17 de julho. 

As investigações apontam a atuação de uma organização criminosa voltada ao tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes conexos, liderada por um presidiário da Penitenciária Central do Estado (PCE/MT).

No decorrer das investigações, ficou demonstrado que os alvos atuavam no tráfico de drogas em diversas regiões de Mato Grosso, nas cidades de Barra do Bugres, Alto Paraguai, Nova Olímpia, Nova Mutum, Feliz Natal, Alta Floresta, Jaciara e Rondonópolis.

As investigações apontaram ainda que a organização criminosa funcionava como uma espécie de franquia do crime, com conexões e relações comerciais com outras organizações criminosas, dentro e fora de Mato Grosso. O grupo organizava a logística de fornecimento de entorpecentes a integrantes de outras organizações atuantes na região nordeste do Brasil.

Os integrantes pagavam taxas mensais e eram obrigados a repassar boa parte dos lucros das atividades aos líderes. A organização criminosa investigada possuía setores operacional, contábil e financeiro. Os principais membros, que já se encontravam presos, contavam com a ajuda de outros em liberdade para executarem suas ordens, recolhimento de dinheiro, distribuição de drogas e fiscalização das movimentações financeiras.





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Comentários (1)

  • Galileu

    Domingo, 04 de Agosto de 2024, 19h49
  • Todos temos que ficar vigilante com essa nossa justiça. Depois desse deslize de desembargadores.
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