A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra jararaca em Nobres (124 km da capital), realizou uma live na última quinta-feira (17) rebatendo as críticas que vem recebendo por conta da vaquinha criada para custear seu tratamento Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ela também comentou sobre as declarações polêmicas contra o sistema de saúde de Cuiabá.
Mesmo com dificuldades para falar por conta da traqueostomia, Dieynne passou quase uma hora esclarecendo o motivo da transferência e garantiu aos seguidores que não é “milionária” e por isso pediu ajuda para custear o tratamento na capital paulista. A médica ainda reforçou que mora de aluguel e anda de carro “popular”.
“Eu estava em estado muito crítico e foi por isso que minha família me transferiu para cá. As pessoas tem um julgamento muito errado de achar que todo médico é milionário. Gente, eu não sou milionária, eu não tenho casa própria, moro de aluguel, tenho um carro básico e não tenho vergonha de dizer isso. Só que as pessoas julgam sem saber”, pontuou.
A família da médica fez a vaquinha com objetivo de arrecadar R$ 300 mil. O valor já está próximo ao que ela pretende.
POLÊMICA COM MÉDICOS
Dieynne vem sendo duramente criticada após falar nas redes sociais que se não fosse transferida para SP iria morrer. O comentário, inclusive, foi repudiado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM-MT) e Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), que a acusaram de ser desrespeitosa com médicos de capital. Antes de ser transferida, ela ficou cerca de 6 dias fazendo tratamento num hospital particular da Capital.
Na transmissão, a médica reforçou que Cuiabá não teria recursos, assim como um profissional ortopedista especialista em cirurgia do braço, região onde ocorreu as picadas. “Eu precisei de diversos tratamentos que eu só conseguiria aqui no Einstein, levei 50 pontos no braço. Muitas pessoas questionaram porque não fiz o tratamento em Cuiabá e eu respondi: gente porque não tem curso, mas não é pelos profissionais. As pessoas distorceram o que eu disse, Cuiabá tem diversos profissionais, eu jamais falaria mal da minha classe, até mesmo porque eu sou médica. Isso foi coisa de pessoas maldosas que ficam destilando seu veneno nas pessoas”, complementou.
No fim do vídeo, ela ainda agradeceu o apoio que vem recebendo. Ela recebeu alta hospitalar na sexta-feira (19).
PICADA
Dieynne tomava banho com amigos na Cachoeira Serra Azul, em Nobres, durante um passeio no domingo (30), quando a cobra despenca com a queda d’água da cachoeira e atingiu a vítima. Ela foi picada duas vezes, na mão e no pescoço.
A pousada onde eles estavam e o hospital do município não tinham soro antiofídico. Em razão disso, ela teve que ser rapidamente encaminhada para a capital, onde foi medicada e internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Familiares criaram uma “vaquinha” para custear o tratamento da médica, em São Paulo. A mobilização já arrecadou mais de R$ 228 mil.
Rocha
Segunda-Feira, 21 de Setembro de 2020, 08h24joana
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