Luiz Leite
Jéssica Bandeira, Josiane Marconi e Jocimara Neves
A duas semanas do primeiro casamento comunitário voltado à população LGBT de Mato Grosso, os noivos se reuniram em um ‘piquenique’ no Parque das Águas.
A coordenadora do grupo ‘Mães pela Diversidade’, Josiane Marconi, conversou com o GD sobre a importância do projeto, realizado pelo Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual. “É muito importante essa pauta para população LGBT, porque casamento é um documento civil, em que as pessoas têm direito” Afirma Josiane, que vê o casamento como uma conquista de direitos civis, além da celebração do amor e da família.
Juntas há 7 anos, Jéssica Bandeira e Jocimara Neves viram no casamento comunitário a oportunidade de finalmente oficializar a união. “É de grande importância para a gente. A gente sabe que a sociedade é muito preconceituosa e por duas vezes a gente tentou se casar e não conseguimos, por não bater a renda e a gente encontrou a Josi, uma pessoa que tá podendo realizar todos os nossos sonhos", disse Jéssica.
Marcado para o próximo dia 28, o casamento já conta 13 casais, formados por; lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis.
Casamento homoafetivo no Brasil
A união estável entre pessoas do mesmo sexo, no Brasil, começou a se tornar possível em 2011, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) mudou o entendimento do código civil, onde a família era formada por um homem e uma mulher. Já em 2013, uma resolução publicada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permitia os cartórios registrarem casamentos homoafetivos.
Em pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017 houve um crescimento de 275% no número de casamentos homafetivos em Mato Grosso. No mesmo ano, em Cuiabá, o crescimento foi de 200%.
Marcio
Segunda-Feira, 17 de Junho de 2019, 07h54Shomano
Segunda-Feira, 17 de Junho de 2019, 06h27Pagador de impostos
Segunda-Feira, 17 de Junho de 2019, 04h34Paolo
Domingo, 16 de Junho de 2019, 22h02