Cidades Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025, 16h:49 | Atualizado:

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RODA-GIGANTE

Pai relata omissão em incêndio; parque teve acidentes em MT

Vendedor de carros já foi arremessado de brinquedo

BRENDA CLOSS
Da Redação

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roda gigante, ita park

 

O artista plástico Guilherme Morais estava entre as dezenas de pessoas que passaram por momentos de tensão quando a roda-gigante do Ita Park, localizada dentro da ExpoAgro, na Acrimat, pegou fogo na noite desta quarta-feira (16). Ele usou as redes sociais, com mais de 70 mil seguidores, para lamentar a forma como os funcionários da empresa trataram as famílias após o susto, inclusive se negando a devolver o dinheiro do público. 

Uma das filhas do artista estava dentro do brinquedo e após muito custo conseguiu sair. “Eu tô muito de boa hoje, imagina se ela [funcionária] pegar um maluco dentro daquela bilheteria e dar um cacete nela, ou faz qualquer coisa pior. Se pega um pai puto, revoltado, isso não jeito de tratar ninguém louco tem um monte”, desabafou nos stories – que somem após 24h –. 

Logo após sair do Parque de Exposições, Guilherme ainda narrou um episódio de grosseria por parte de outro funcionário. “Esse povo de parque que vem da pqp e acha que tá certo, trata a gente igual um fdp. Tinha um negão na roda gigante lá que veio falar grosso com as mulheres tanto que na hora de sair uma delas quase meteu a mão na cara dele”, relatou. 

Após o ocorrido, nesta quinta-feira (17), ele publicou outro vídeo em suas redes desabafando sobre o momento vivido e criticando a postura de uma funcionária da bilheteria. “Todo mundo desceu e foi pegar o dinheiro de volta não só da roda-gigante como de todos os outros brinquedos, nenhuma criança estava com cabeça para brincar mais. A funcionária me disse a seguinte frase: ‘a gente não vai devolver o dinheiro, não foi eu que estraguei a roda-gigante e não tô nem aí’”, disse.

Morais ainda revelou que adultos que estavam de fora da roda-gigante foram os primeiros a alertar o parque, mas não foram ouvidos. “Logo após alguns pais relatarem problemas na roda-gigante e falha elétrica, sendo totalmente ignorados pelo funcionário, ela parou e começou a pegar fogo”, recordou.

Por fim, o artista plástico relembrou da última vez que o Ita Park esteve na Capital, em 2023, no Shopping Pantanal, onde o vendedor de carros Paulo Henrique Rodrigues Fernandes, o foi arremessado para fora do brinquedo "Music Express" e precisou fazer uma cirurgia no ombro e teve cortes na cabeça. O brinquedo do Ita Park contava com apenas uma trava de segurança que estava com defeito.

Paulo teve que esperar 40 minutos para ser atendido. Em 2019, uma montanha-russa também parou e deixou passageiros presos no ar, durante um evento na região do Porto, também em Cuiabá. “O questionamento que fica é o seguinte será que vale a pena levar teu filho num parque desses, num parque que em 2023 teve um cara arremessado de um dos brinquedos por falha na segurança e ainda demorou meia hora para atender ele. Bom, eu acho que não, mas se você acha pega sua vacina e seja bem vindo a ‘Tétano Carreiro World”, alertou. 

OUTRO LADO 

Por meio de nota, o Sindicato Rural de Cuiabá informou que o sistema de segurança da roda-gigante  foi acionado devido a um aquecimento nos equipamentos. Com isso, por precaução, o brinquedo teve seu funcionamento parado até o diagnóstico final sobre o que causou a falha.  Ainda conforme a nota, as pessoas que estavam na roda gigante no momento foram retiradas individualmente, uma a uma, sob supervisão do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Não foi registrado qualquer risco ou dano à integridade física das pessoas envolvidas. 





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