Cidades Sábado, 22 de Fevereiro de 2014, 09h:13 | Atualizado:

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Palácio do Governo será ponto de manifestação contra pedágio

 

Da Redação

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Uma manifestação no Centro Político Administrativo, contra o pedágio na MT-251 (Cuiabá e Chapada) e MT-140 (Chapada e Campo Verde) está sendo planejada para ocorrer na próxima quarta-feira (26) na porta do Palácio Paiaguás, sede do governo do Estado. “Já que o governo fugiu das audiências públicas realizadas nas Câmaras de Vereadores de Chapada dos Guimarães e Cuiabá, vamos ir até ele para que possa nos ouvir e ver que a sociedade civil e o poder público não querem esse pedágio”, justifica um dos idealizadores do ato, o geólogo e universitário Caiubi Kuhn.

O protesto está sendo planejado pelo Facebook. Até a tarde desta sexta-feira (21), 48 pessoas tinham confirmado presença na manifestação, de um total de 3.042 que foram convidadas. Intitulado de “Pedágio Palácio Paiaguás”, o ato será realizado num horário estratégico, entre 12h e 14h. De acordo com Caiubi, a ideia é abordar motoristas e funcionários de órgãos do governo que entram no trabalho nesse horário. Para isso, pretendem usar faixas, cartazes e entregar panfletos com os motivos pelos quais a população é contra o pedágio na Estrada Parque.

“Agora chegou a hora de mostramos para o governo como é ter um pedágio entre seu trabalho e a sua casa, vamos mostrar apara o governo que a população está cansada de pagar um monte impostos e continuar tendo estradas ruins! CPI do IPVA e do Fethab já! Porque o governador tem que responder cadê o dinheiro do Fethab? Cadê o dinheiro do IPVA? Porque não é feito um estudo para avaliar se estes recursos financeiros estão sendo gasto adequadamente para não ser necessário o pedágio. Dia 26 (Quarta-feira), a partir das 12 horas vamos colocar um pedágio popular na porta do palácio do governo!”, diz trecho do texto divulgado na página oficial do evento.

Durante a manifestação, os participantes pretendem de alguma forma, criar algum tipo de empecilho que chame atenção do governo e dos motoristas que trafegam pelo Centro Político. “Queremos mostrar ao governador Silval Barbosa como é ter um entrave entre o trabalho e a sua casa”, destaca o universitário que vem participando de ações em Chapada, Campo Verde e Cuiabá, contra o pedágio anunciado pelo governo e em fase de elaboração pela Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu).

Questionado se teme que os participantes sejam barrados pela Polícia Militar que faz a guarda dos prédios públicos do Centro Político, Caiubi diz que essa não é a proposta da manifestação. “Não queremos conflito com a Polícia e nem quebrar nada e sim que sejamos ouvidos pelo governo que fugiu das audiências públicas realizadas pelos vereadores. Só queremos que o governo nos responda onde estão os recursos que seriam usados para duplicar a rodovia, para onde vai o dinheiro do Fethab e do IPVA”.

Os detalhes da manifestação e de como os participantes vão fazer para realizar o ato ainda estão sendo definidos. “Se o governo acha que o modelo sugerido por ele é o melhor para a sociedade então qual o medo de ir nas audiências púbicas”, indaga Caiubi que espera a participação de movimentos sociais, estudantes, presidentes de bairros e a população de uma forma geral que discorda da implantação de pedágio na Estrada de Chapada.





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Comentários (1)

  • Samuel Assump??o

    Sábado, 22 de Fevereiro de 2014, 19h09
  • Celso Daniel, o prefeito assassinado, sabia. Eu suspeito. Pois essa história de \"pedágio\" deve render uma \"grana grossa\", igual dinheiro de garimpo: repartido por uma gama de \"investidores\" (no garimpo, legítimos). Ora, qual o órgão oficial controla a \"arrecadação\" procedida pelos \"detentores das concessões\"? - Pois no caso isso tudo deveria vir a público com toda a transparência e honestidade (se isto é possível atualmente no Brasil). Mas não acontece. Quanto foi arrecadado nos pedágios ´paulistas no último feriadão? - Talvez nem Deus o saiba. Gente, Chapada dos Guimarães é um patrimônio da Humanidade. Só os gananciosos e os aproveitadores poderão impor tributos sobre ela.
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