O lugar que um dia incluiu praças e trilhas rodeadas de área verde, hoje dá espaço para lixo, cobertores velhos, resquícios de fios de luz e latinhas improvisadas para o consumo de entorpecentes. O parque Antônio Pires de Campos, mais conhecido como Morro da Luz, parece ter caído no esquecimento do poder público e se tornou sinônimo de insegurança para a população que transita pela região central de Cuiabá. Revitalizado pela última vez há 26 anos, diversos projetos chegaram a ser anunciados por gestores da cidade, porém nenhum saiu do papel.
De atrativo turístico, com shows culturais e feiras gastronômicas, até a uma torre com restaurante panorâmico, os discursos foram muitos, mas sem qualquer sinal de execução. Localizado no coração do maior município de Mato Grosso, o Morro da Luz proporciona um ambiente com até 4ºC a menos que a temperatura da área urbanística.
Sua inclinação elevada possui 115 degraus, o “isolando” do centro histórico da cidade. É um espaço que está diretamente ligado à cultura e história local, e conforme estudiosos, tem tudo para se tornar um cartão de visita e ajudar a alavancar a economia da região.
Entretanto, ao entrar na área, o que se vê é um cenário de completo abandono. Habitado por pessoas em situação de rua, que em sua maioria são usuários de drogas, o parque é tomado por marmitas, garrafas pet, latinhas e restos de fios de eletricidade. Até mesmo estruturas de ar condicionado podem ser vistas espalhadas pelo local, já que os dependentes químicos retiram a parte de cobre delas para vender e sustentar o vício.
NINGUÉM ENTRA
Na tarde de quarta-feira (10), reportagem de A Gazeta esteve no Morro da Luz e constatou a impossibilidade de utilização do espaço pela população. Além do lixo, as trilhas estão tomadas por mato, galhos e folhas secas das árvores. Nitidamente, equipes da Prefeitura não passam pela área há alguns meses.
“Trabalho na região há mais de 10 anos. Tirando os usuários de drogas, as únicas pessoas que eu já vi tendo coragem de entrar aí são aqueles que fazem parte de ONGs ou da Assistência Social do Município. E eles só entram porque entregam comida e cobertores. Ninguém em sã consciência entra aí porque sabe do perigo que corre”, relata o atendente Mário Assunção, 44.
José Leonel d imperio
Sábado, 13 de Janeiro de 2024, 10h02Cuiabana nata
Sábado, 13 de Janeiro de 2024, 07h55Luiz Antonio Perlato
Sábado, 13 de Janeiro de 2024, 00h30Vania
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 21h53Higino dias de Oliveira filho
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 21h47Eliseu
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 17h31MARIA TAQUARA
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 16h37Bruno Duda
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 16h27ANA FRANCISCA BEZERRA
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 14h57MARCOS
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 12h26Jota César
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 10h16Cuiabano pagador de impostos
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 10h03Tereza Ávila
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 09h51alexandre
Sexta-Feira, 12 de Janeiro de 2024, 08h46Manu
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2024, 18h44Ademir
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2024, 14h39Diniz José de Oliveira Miranda
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2024, 14h04Mendigo de Celular
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2024, 13h29Luzia Rezende de Souza
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2024, 12h31Pedro Neves
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2024, 11h42HOPE
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2024, 10h31