Cidades Sábado, 11 de Maio de 2024, 09h:45 | Atualizado:

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SEM MORDOMIA

PM cumpre ordem do Supremo e demite cabo que fez “2ª chamada” no TAF

Militar foi reprovado na primeira prova, mas conseguiu fazê-la pela segunda vez

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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TAF-PM

 

O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Corrêa Mendes, demitiu das fileiras o cabo PM José Caldas da Silva. Reprovado num primeiro teste de aptidão física para ingresso na corporação, Caldas ingressou na justiça para realizar outra prova - o que foi feito em 2011, sendo aprovado e entrando na polícia em fevereiro daquele ano.

Em publicação no Diário Oficial de Mato Grosso, o comandante da PM informou que a demissão possui efeitos desde o último dia 3 de maio - mesmo dia do trânsito em julgado de uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF), feita pelo cabo. José Caldas da Silva possui 5 dias para entregar o seu fardamento, bem como outros itens utilizados como policial militar.

Na reclamação ingressada pelo agora ex-cabo, o ministro do Supremo, Luiz Fux, revogou no dia 9 de abril de 2024 uma liminar conferida pela Primeira Turma da Corte, que suspendeu a decisão que anulou o segundo teste, proferida pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Na análise de mérito da reclamação, porém, Luiz Fux acabou seguindo o entendimento do TJMT, e ponderou que possibilitar uma “2ª chamada”, apenas em relação ao teste físico do militar, não seria justo com os demais candidatos a ingresso na Polícia Militar. “Nesse contexto, permitir que candidato reprovado em exame refaça teste de aptidão, alterando-se a ordem dos exercícios que foi aplicada a todos os outros candidatos, afronta diretamente o princípio da isonomia que o paradigma invocado visa a proteger”, diz trecho da decisão do ministro Fux.

Embora a reclamação tenha transitado em julgado no dia 3 de maio, conforme certidão do STF, há o registro da interposição de um recurso (agravo regimental), que data de 2 de maio deste ano.

 





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Comentários (9)

  • Paulo

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 20h24
  • Quero só vê se vão expulsar PM que assassinou o funcionário da UPA várzea grande covardemente e ainda ingresso na gloriosa com ficha suja, com a palavra corregedoria
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  • Miguel

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 18h36
  • Puro capricho da justiça. Existe um jargão jurídico que diz: "o direito não socorre aqueles que dormem". Se ele foi reprovado no TAF e se sentiu injustiçado, com certeza procurou seus direitos para refazer o teste. Aí vem o judiciário falar em princípio da isonomia. Dá licença. Tantos outros casos mais esdrúxulo que o camarada consegue ficar. Essa é nossa justiça, ou melhor, injustiça.
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  • Sensato

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 17h52
  • Se for assim nesse último concurso muitos vão cair ainda. Inclusive muitos candidatos reprovados no Taf que a UFMT sumiu com os vídeos do teste e conseguiram voltar.
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  • SECULT

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 15h26
  • Quando assim cometeu um erro clássico da maioria dos servidores públicos, não pensou num plano B. Daí agora se vê desempregado provavelmente vai virar segurança de supermercado com diária de R$ 100,00 pra 12 horas de serviço igual o Ex - Cap. PM Sena, ou vai passar pó pela fronteira em San Mathias.
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  • Valdiley

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 14h21
  • O problema é quando se é o boi de piranha.
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  • Cuiaba

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 13h56
  • Corretíssimo .....c não aguenta fazer barra......vai procurar outra coisa pra fazer!!!
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  • Departamento de ilusão.

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 12h46
  • Eu sempre oriento a galera: sai fora com esse negócio de liminar, se reprovou se prepara melhor e tenta da próxima vez, pois é quase impossível a liminar não cair. Já tive colega da PM que caiu a liminar do TAF e foi excluído após 15 anos na corporação.
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  • Rodrigo

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 12h41
  • Ja não tem efetivo, e demitem os que estão dentro por pura fanfarronice. Até parece que o estado e a justiça são tão justos como tentam transparecer. Deixa o homem trabalhar seus empata fódas!
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  • Roberto

    Sábado, 11 de Maio de 2024, 11h46
  • Não é justo com o Cabo, uma vez que existem N casos na polícia penal, no socioeducativo também, portanto, ou tira todos ou não tira ninguém.
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