Cidades Terça-Feira, 13 de Maio de 2014, 09h:23 | Atualizado:

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SAÚDE NA UTI

PM é acionada para evitar espancamento de médicos em UPA

 

Da Redação

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A falta de atendimento em 4 das 6 unidades que realizam pronto-atendimento na Capital causaram transtornos na Unidade de Pronto-Atendimento da Morada do Ouro na manhã de ontem, que ficou vazia por causa da falta de médicos depois de uma confusão onde a Polícia Militar foi chamada para conter a população.

Em Cuiabá, durante o dia de ontem, dos 24 plantões nessas 6 unidades de saúde, em 9 não havia profissional para trabalhar. Problema na UPA será pior hoje, pois dos 7 médicos que deveriam atender os pacientes, apenas 2 estão contratados e eles só realizam a triagem e o atendimento de pacientes de urgência.

Após a briga entre pacientes e trabalhadores da UPA, pouca gente ficou à espera de médicos, que segundo as enfermeiras da unidade só iriam trabalhar no período noturno. Na escala disponibilizada pela Prefeitura de que haveria 2 médicos atendendo, um pediatra e um clínico geral, quem chegava à unidade era aconselhado a procurar as policlínicas, mesmo em casos mais graves.

Mesmo quem chegava de ambulância não era atendido pelos profissionais, como foi o caso da idosa Saturnina Frazão de Almeida, de 80 anos. Com câncer de colo de útero ela passou mal enquanto fazia exames no hospital Júlio Müller, que por não ter estrutura para atender a paciente a encaminhou de ambulância para o Pronto-Socorro de Cuiabá.Ao chegar lá a mulher foi novamente transferida, desta vez para a UPA da Mora-da do Ouro, onde foi encaminhada para a Policlínica do Verdão. “Minha mãe está com muitas dores, quase não consegue falar. No Júlio Müller nos trataram muito bem, mas no Pronto-Socorro e na UPA foi um descaso. Quando chegamos à UPA nem esperaram a gente falar e já disseram que não tem médico que é para procurar a policlínica. Mas minha mãe está com muitas dores e nesse transporte de ambulância a situação piora. Nem mesmo um local para descansar deixaram para ela aqui na UPA para ver se melhorava”, explica o filho de Saturnina, o produtor rural Joaquim Egídio Bispo de Oliveira, 62.





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