Cidades Quinta-Feira, 12 de Maio de 2022, 19h:56 | Atualizado:

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RICARDO FRANCO

Secretária diz que extinção de Parque prejudica imagem de MT

 

Rodrigo Costa
Gazeta Digital

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A secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti, afirmou que a possível extinção do Parque Estadual Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a oeste de Cuiabá), poderá prejudicar a imagem de Mato Grosso internacionalmente.  

O Decreto Legislativo que visa a extinção foi retirado de pauta nesta quarta-feira (11) após um acordo entre a Assembleia Legislativa (ALMT) e o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).  Segundo a chefe da Sema, a possibilidade de por fim ao parque também prejudicaria o setor produtivo do Estado, já que o mercado mundial evita comprar de regiões que não preserva o meio ambiente.  

"Acredito que a melhor solução seja de fato rediscutir, avaliar, preservar aquela área [ Parque Ricardo Franco]. Ela tem importantes ativos ambientais que precisam ser conservados. Então a solução mais acertada para o estado de Mato Grosso é discutir de forma qualitativa soluções colocando todo mundo na mesa", disse Mauren, nesta quinta-feira (12) durante a reunião ordinária da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), em Cuiabá.  

A secretária parabenizou os deputados estaduais pela retirada de pauta e abertura do diálogo com o MP e os produtores da região. Para ela, a discussão com todos os envolvidos trará resoluções efetivas para o tema e evitará judicializações sobre o Parque estadual. "Essa rediscussão dos limites, a colocação de todas as informações que nós temos seja mais acertada", elogiou.  

Mauren também elogiou o estudo feito pela Assembleia ainda em 2017, quando a proposta do Decreto Legislativo surgiu. Seguno a secretária, o estudo converge em parte com o que foi apresentado no plano de manejo realizado que está sendo avaliado pela secretaria.  

"Retirando ou mantendo áreas produtivas, rediscutindo e avaliando, inclusive áreas que estão preservadas e que estejam próximas pra que esse limite seja rediscutido", completou.  

Mauren se colocou à disposição da Assembleia e do MP para um novo projeto que seja constrído e apresentado para beneficiar o meio ambiente e o setor produtivo.  

A previsão é que a primeira reunião para rediscutir o Parque Estadual Ricardo Franco aconteça na próxima quarta-feira (18) na sede do Ministério Público de Mato Grosso.

 





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Comentários (4)

  • Otavio

    Sexta-Feira, 13 de Maio de 2022, 11h53
  • Creio que a população em geral é a favor da preservação e conservação dos parques e unidades de conservação, MAS o ESTADO é responsável pelo o Cadastro Socioeconômico e regularização fundiaria das pessoas que vivem na área, isto por que o que mais se criou em MT foi parques e unidades de conservação não observando os donos das propriedades e agora o ESTADO tem a propor para as pessoas que já viviam na área antes de ser parque????
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  • ARRUDA

    Sexta-Feira, 13 de Maio de 2022, 10h10
  • ABSURDO, QUERENDO ACABAR COM A NATUREZA...ABSURDO MESMO
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  • analista social

    Sexta-Feira, 13 de Maio de 2022, 08h44
  • esse moça o que está fazendo na sema para pelo menos manter as mais de 40 unidades de conservação estaduais de mato grosso? absolutamente nada! ela faz um discurso para uma platéia dela como se não fosse com ela a situação de precariedade do parque estadual serra de ricardo franco. a responsabilidade é tua senhora secretária, não só pelo abandono do parque estadual da serra de ricardo franco, como outras tantas neste estado. caso contrário não estaria sendo cogitado um projeto para extinção deste parque estadual, não estaria esse parque com mais de 40 mil hectares desmatados, não estariam mais de 50 fazendas fazendo o que bem entende, sem nenhum controle pela sema, e pior, muitas tem até o Cadastro Ambiental Rural. enfim, essa secretária vive noutro mundo, deveria assumir a falta de ação pelas unidades de conservação deste estado.
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  • Joaquim

    Sexta-Feira, 13 de Maio de 2022, 01h44
  • Secretária e o SIGA HIDRO que a senhora prometeu que o usuário teria sua OUTORGA DE AGUA SUBTERRÂNEA OU SUPERFICIAL em uma semana após o requerimento ??? O SIGA HIDRO foi implantado em DEZEMBRO/2021 e até hj o sistema nao conseguiu dar acesso para os técnicos analisar os processos. O Estado de MT tá travado nós investimentos socioeconômico, pois a OUTORGA DE AGUA é o documento requisito para liberação do LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS..... ALO GOVERNADOR.... ALO MPE E MPF TEM QUE ESSA AQUISIÇÃO DO SIGA HIDRO
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