Cidades Segunda-Feira, 08 de Abril de 2024, 11h:19 | Atualizado:

Segunda-Feira, 08 de Abril de 2024, 11h:19 | Atualizado:

GREVE

Servidores da UFMT farão ato na quarta-feira

 

Da Redação

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Os trabalhadores técnico-administrativos da UFMT confirmaram para quarta-feira (10.04) um novo ato de greve. Desta vez, a mobilização será realizada no Teatro da UFMT, às 14 horas.

Eles farão a avaliação do relatório apresentado nacionalmente ao Governo Federal pelo Grupo de Trabalho da carreira, onde constam todas as reivindicações da categoria, assim como a fundamentação teórica e prática para cada ponto. Os técnicos administrativos da UFMT estão em greve desde o dia 14 de março.

“Nós sempre falamos, a greve é a nossa última forma de pressionar o Governo pela recomposição dos nossos salários. Nosso último reajuste foi em 2017, tivemos uma reposição emergencial em 2023, mas acumulamos uma perda de 35%. O Servidor da educação tem o menor salário do serviço público no executivo Federal. Nos cargos de nível médio, a remuneração base bruta é de R$2400”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Luzia Melo. “O resultado disso é que a cada ano, mais servidores deixam a carreira em busca de novas oportunidades, alcançando uma taxa alarmante de evasão e, por consequência, a diminuição na qualidade dos serviços prestados”, completou Luzia.

Nacionalmente, o Comando Nacional de Greve (CNG) enviou um ofício ao Governo referente à implantação do reajuste dos benefícios de auxílio alimentação, auxílio creche e per capita de saúde suplementar a partir de 1º de maio de 2024. Para este ano, a União prevê elevar o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil; a contrapartida dos planos de saúde de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90. As mudanças representarão 51,06% de reajuste nos auxílios.

"O Comando de Greve ratificou o aceite desses reajustes, porém ressaltou que tais medidas não contemplam aposentados e pensionistas da categoria, tampouco representam uma reposição das perdas salariais acumuladas nos últimos anos. O aceite dos benefícios não pode estar condicionado à proposta de reajuste zero para 2024. Precimos ampliar a pressão para que a negociação continue acontecendo, para tratar da pauta salarial, benefícios e o revogaço”, avaliou a coordenadora administrativa do sindicato, Marillin Castro.

O Governo manifestou que os benefícios só serão concedidos mediante a assinatura de um acordo entre as entidades em uma reunião emergencial que deve ocorrer até o dia 15 deste mês, a fim de que possam ser incluídos na folha salarial de maio/24, ou podendo ser incluídos na folha de junho com pagamento retroativo.

 





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Comentários (3)

  • Marco

    Terça-Feira, 09 de Abril de 2024, 11h34
  • As perdas solicitadas pela greve são referentes à 2 anos do governo Temer e 4 do governo Bolsonaro. Durante os 6 anos esses governos negociaram com garimpeiros, invasores e traficantes, mas não receberam trabalhadores da Educação. No atual governo pelo menos se discute com "agente" e servidores.
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  • Thiago .

    Terça-Feira, 09 de Abril de 2024, 08h37
  • Deviam ser presos por fazer greve ou invés de trabalhar quando agente faz escolhas erradas temos que ficar caladinho.
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  • Antônio

    Segunda-Feira, 08 de Abril de 2024, 17h03
  • Uai, mas vcs não fizeram o L??? Agora é relaxar e gozar ...
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