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HABITAT

Tamanduá ferida em incêndios no Pantanal é flagrada

 

G1-MT

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A tamanduá-bandeira batizada de Miga foi flagrada descansando logo após ser devolvida à natureza, em uma reserva natural localizada em Poconé, a 103 km de Cuiabá. Ela foi resgatada ainda filhote durante as queimadas que atingiram o Pantanal mato-grossense, em 2020.

A reintrodução ao habitat natural aconteceu em junho deste ano, mas só foi divulgada nesta segunda-feira (7) pelas redes sociais da ONG Ampara Silvestre, responsável pela reabilitação do animal.

Nas imagens divulgadas pela equipe, é possível ver o mamífero deitado de barriga para cima, em meio à natureza, após a soltura.

Segundo a organização, Miga foi solta por meio de um processo chamado “soltura branda”, que permite ao animal retornar à base onde estava sendo reabilitado, com acesso a abrigo e alimentação.

Ainda de acordo com a ONG, embora ela retorne eventualmente à base, o monitoramento por GPS mostra que ela está explorando a região e se adaptando bem ao novo ambiente.

Incêndios 2020

Em 2020, o Pantanal enfrentou a pior temporada de queimadas da história do bioma. O artigo intitulado de "Pantanal está pegando fogo e só uma agenda sustentável pode salvar a maior área úmida do mundo" apresenta números alarmantes sobre as consequências das queimadas de 2020 sobre a fauna pantaneira.

De acordo com a pesquisa, os incêndios no bioma afetaram pelo menos 65 milhões de animais vertebrados nativos e 4 bilhões de invertebrados, com base nas densidades de espécies conhecidas.

O período considerado na pesquisa é entre janeiro de 2020 e 11 de junho deste ano, data em que o manuscrito foi divulgado. De acordo com o artigo, o número de animais atingidos ocasiona "impactos imprevisíveis sobre a biodiversidade, serviços ecológicos e saúde humana".

Dentre as espécies de animais afetadas com as queimadas, os pesquisadores do Cenap, ICMBio e Embrapa destacam alguns: as onças-pintadas, a águia-solitária-coroada, o tamanduá-bandeira, o cervo-do-pantanal e a arara-azul.





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