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DANÇA DAS CIDADES

TJ manda Governo transferir servidor para acompanhar esposa em MT

Funcionário do Detran foi transferido de Colniza para Cuiabá

Da Redação

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O juiz da Comarca de Colniza, Guilherme Leite Roriz, determinou que o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) transfira um servidor público que atua na cidade para Cuiabá, garantindo seu direito de acompanhar a esposa, que também é servidora estadual. O servidor entrou com um Mandado de Segurança após ter seu pedido de transferência negado pelo Detran.

Ele argumentou que a esposa dele, técnica administrativa educacional, foi transferida para a sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), na Capital, por determinação do próprio Estado. Além disso, destacou que o casal tem dois filhos pequenos e que a distância de 1.306 km entre Colniza e Cuiabá dificultaria a rotina familiar.

O autor é servidor efetivo do Detran e fez um requerimento administrativo para o órgão solicitando a transferência para a Capital, para acompanhar a esposa, que também é servidora pública estadual, mas o pedido foi negado. Ao fundamentar o pedido, o autor argumenta que sua esposa é servidora pública estadual, exercendo o cargo de técnica administrativa educacional e foi removida de ofício para exercer suas funções na sede da Seduc, em Cuiabá.

Ele informou no requerimento administrativo, ter um casal de filhos, menores de idade, e pela grande distância entre Colniza e Cuiabá haveria dificuldades de conciliação entre trabalho e o convívio com as crianças. A diretoria do Detran justifica que o autor não preencheu os requisitos para remoção, em especial porque não há substitutos na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de origem (Colniza) e que para atender ao pedido dependeria da existência de vaga em Cuiabá.

Ao analisar o caso, o juiz concluiu que o servidor tem direito à transferência para acompanhar a esposa, independentemente da existência de vaga, já que a remoção dela ocorreu por interesse da administração pública e não por pedido próprio. O magistrado também considerou a necessidade de manter o vínculo familiar, especialmente pela presença de filhos menores.

NOTA

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) informa que cumpriu a determinação liminar expedida nos autos do Mandado de Segurança nº 1000822-96.2022.8.11.0105, procedendo a remoção do servidor lotado na 64ª Ciretran de Colniza-MT para a sede do Detran-MT, em Cuiabá, conforme publicação no Diário Oficial do Estado em 31 de maio de 2022. 

O Detran-MT ressalta que, na época, o pedido de remoção do servidor não foi concluído por falta de provas que atendessem os requisitos de remoção de ofício no âmbito administrativo, sendo suspenso a análise do pedido em decorrência da determinação judicial.





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Comentários (5)

  • Matheus

    Quarta-Feira, 19 de Fevereiro de 2025, 14h59
  • O absurdo é ter que entrar na justiça pra obter um direito previsto na lei. Gostaria de saber como a pessoa concluiu que não cabia remoção. A esposa foi removida por determinação do estado. Não foi a pedido ou posse em cargo público. Ela foi removida pelo Estado. É direito previsto em lei que o cônjuge seja removido também, independente da existência de vaga, é pela preservação do direito de família.
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  • Justo

    Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2025, 18h40
  • A pessoa não lê completamente a matéria, e já saí metendo a boca...
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  • pede exoneração

    Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2025, 09h56
  • A Se essa moda pega fazem concursos sabendo bem aonde vão trabalhar aí depois não querem assumir a responsabilidade, vários e vários correndo do serviço, não leram o edital??
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  • Renner

    Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2025, 08h31
  • O Detran sempre pronto para foder seus servidores. Taî um orgão desgraçado! Lá o sonho do escravo é virar capitão do mato e caçar os coleguinhas nos "quilombos" do órgão.
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  • jfdjfd

    Terça-Feira, 18 de Fevereiro de 2025, 06h18
  • esse judiciário capenga estou esperando há muito tempo decisão desse órgão para ficar meio período com meu filho, o mesmo precisa de cuidados médico para ficar em casa e até agora nada, rápido para uns e outros não, enquanto isso seus contracheque ficam polpudo, trabalham pouco e recebem muito.
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