Cidades Domingo, 28 de Abril de 2024, 10h:06 | Atualizado:

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BANDIDO FARDADO

TJ mantém prisão de PM por sequestrar e matar traficante boliviano em MT

Defesa alegou excesso de prazo e incompetência da Vara de Cáceres para julgar o caso

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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traficante Simon Johan, douglas henrique

 

A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a prisão do soldado da Polícia Militar, Douglas Henrique Ribeiro da Silva, suspeito de fazer parte de uma quadrilha que sequestrou e matou o traficante boliviano Simon Johan Alonzo Mollo, no ano de 2023. O crime ocorreu próximo ao Distrito de Caramujo, em Cáceres (222 Km de Cuiabá).

Os magistrados seguiram por unanimidade o voto do desembargador Luiz Ferreira da Silva, relator de um habeas corpus ingressado pela defesa do PM. A sessão de julgamento ocorreu na tarde da última quarta-feira (24).

Em linhas gerais, a defesa do soldado PM alegou “excesso de prazo” e incompetência da Vara Criminal de Cáceres para julgar o caso. Os argumentos, porém, não foram aceitos pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva e demais membros da Terceira Câmara Criminal, que apontaram que o soldado esta preso há mais de 8 meses, sem ainda ser ouvido, em razão das características do processo.

Segundo informações das investigações, Alonzo foi sequestrado enquanto retornava da casa de sua irmã na cidade de San Matías, na Bolívia, por volta das 20h do dia 11 de agosto de 2023.

A vítima foi abordada por três homens encapuzados que estavam em um carro que aparentava ser uma viatura da PM. Os filhos do boliviano estavam com ele no momento do sequestro.

Após a abordagem, o trio assumiu o controle do veículo da vítima, uma Toyota Hilux, e dirigiu-se para a cidade de Mirassol D’Oeste (296 Km de Cuiabá), onde fica a residência do traficante. Na casa, os criminosos levaram perfumes, videogame, relógio, corrente de ouro e outros objetos. Posteriormente, o trio abandonou o carro da vítima em uma estrada que dá acesso a Curvelândia (300 Km da Capital) para o Distrito de Caramujo.

Três dias depois, na segunda-feira (14 de agosto de 2023), os criminosos entraram em contato com a família informando sobre o sequestro e exigiram o pagamento de valores para libertá-lo. Com medo, os familiares atenderam às demandas e efetuaram várias transações via PIX.

As quantias foram de R$ 15 mil, R$ 25 mil, R$ 35 mil, R$ 20 mil e mais R$ 10 mil, totalizando R$ 105 mil. A quadrilha, porém, não “honrou” com o acordo, e acabou executando o traficante boliviano mesmo embolsando o dinheiro do sequestro. Durante as investigações, um corpo foi encontrado próximo ao local onde a Hilux foi abandonada, e familiares reconheceram que se tratava de Alonzo.

Durante diligências na região, os policiais civis encontraram na casa de Douglas Henrique Ribeiro da Silva uma quantia R$ 60 mil em espécie e cheques, o celular da vítima e evidências que o vinculam ao sequestro. O PM teve a ajuda de dois outros comparsas.





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Comentários (2)

  • Ricardo

    Domingo, 28 de Abril de 2024, 11h37
  • Se fosse nós EUA o policial matador de traficantes ganhava uma medalha.
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  • Raul

    Domingo, 28 de Abril de 2024, 10h41
  • Cara que os defensores do bandido bom bandido morto??? Todos mau caráter...nessas reportagens eles não vem raivosos, ....entendeu porque não existe pena de morte no Brasil??? A tendência de só criminosos pobres e alguns inocentes serem condenados é muuuiiiito grande
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