Cidades Terça-Feira, 12 de Agosto de 2025, 07h:28 | Atualizado:

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APITO FINAL

TJ mantém tornozeleira em "Faixa Preta do CV" e aliado de WT

Bando é suspeito de comandar crime organizado

BRENDA CLOSS
Da Redação

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Paulo Witer-WT

 

A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o pedido para retirar as tornozeleiras eletrônicas impostas como medidas cautelares contra os réus Luiz Fernando da Silva Oliveira e Tayrone Júnior Fernandes de Souza, "comparsas’" do tesoureiro do Comando Vermelho em Mato Grosso, Paulo Witer Farias Paelo, o W.T., principal alvo da Operação Apito Final, deflagrada pela Polícia Civil. Decisão é da última sexta-feira (8).  

Luiz, vulgo “Faixa Preta”, era um dos homens de confiança de W.T. Ele chegou a movimentar mais de R$ 3 milhões para a facção criminosa.

A defesa dele já havia pleiteado a revogação das medidas cautelares, principalmente a retirada da tornozeleira eletrônica, assim como o réu Tayrone. Ao analisar o caso, a magistrada destacou que o Ministério Público de Mato Grosso opinou que a monitoração eletrônica aos réus se trata de medida “razoável e proporcional” e que tem como objetivo manter a "ordem pública”, diante da gravidade dos crimes supostamente cometidos por eles.  

Ambos respondem pela suposta prática do crime de integrar organização criminosa voltada ao tráfico de drogas e à lavagem de capitais. Segundo a juíza, considerando que a organização criminosa busca implementar um “Estado Paralelo”, é necessária a manutenção dos equipamentos de monitoração eletrônica, até que se possa ter certeza quanto à prática, ou não, dos delitos atribuídos à dupla.  

“Diante do exposto, indefiro o pedido de revogação de medida cautelar dos réus Luiz Fernando da Silva Oliveira e TAyrone Júnior Fernandes de Souza e, por conseguinte, mantenho incólume o uso do monitoramento eletrônico do requerente pelo prazo de seis meses, a contar da data desta decisão”, determinou a magistrada.  

APITO FINAL

Além de tesoureiro do CV em Mato Grosso, W.T. seria homem de confiança de Sandro Louco, chefe da facção condenado há mais de 215 anos de prisão. Conforme relevado nas investigações, ele usava o time de futebol amador "Amigos do WT" como forma de lavar dinheiro do crime organizado. W.T. foi preso em Maceió, Alagoas, em 2024.  

A operação cumpriu 25 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão, além da indisponibilidade de 33 imóveis, sequestro de 45 veículos e bloqueio de 25 contas bancárias ligadas a um esquema de R$ 65 milhões. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, revelou que W.T. “usava” amigos, familiares e advogados como “laranjas” para adquirir imóveis, comprar e vender veículos, e também atuar na locação de carros. 





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