Apontado como líder de um esquema de venda de drogas sintéticas em Cuiabá, o empresário Luiz Fernando Kormann Junior, 32, obteve habeas corpus na noite desta sexta-feira (1). A decisão foi do desembargador Rui Ramos Ribeiro, do Tribunal de Justiça do Estado.
Kormann, que é dono de uma academia de ginástica no bairro Parque Cuiabá, foi um dos principais alvos da Operação Doce Amargo, deflagrada pela Delegacia de Repressão ao Entorpecente no dia 24 de março. Na ocasião, além dele, outras seis pessoas foram detidas por participação no esquema.
No pedido de habeas corpus, defesa do empresário alega que a prisão temporária de 30 dias foi baseada em suposições, pois a Polícia Civil não apresentou nenhuma conduta relacionada ao tráfico de drogas. Ainda ressalta que não há contemporaneidade para justificar a prisão preventiva, pois os fatos tidos como criminosos são de julho e agosto de 2021.
Ainda é citado que o dono de uma academia no Parque Cuiabá é primário, tem emprego lícito, família constituída e um filho de um ano de idade como dependente. "A prisão temporária só deve ser decretada para averiguações do inquérito policial se constatada a partir de elementos concretos e não meras conjecturas".
O magistrado acatou as argumentações da defesa e concedeu a liberdade, mediante cumprimento de medidas cautelares diversas. Entre elas, está o comparecimento mensal em juízo e o uso de tornozeleira eletrônica.
OUTRO SOLTO
Ainda na noite de ontem, o desembargador Rui Ramos Ribeiro concedeu liberdade a outro preso na operação. Trata-se de Everton Luis Botelho de Miranda, conhecido como Mirandinha.
Ele também cumprirá medidas cautelares diversas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
DOCE AMARGO
Na operação, além de Luiz Fernando Kormann, conhecido como "Bocão Highsoiety", e "Mirandadinha" foram presos Ernandes Aparecido de Oliveira, o “Cozinheiro”, Thiago Massashi, o “Japonês”, Rodrigo de Souza Lopes, o “Pomada”, Luís Felipe Campos de Amorim Leite, o “Mickey”, Marcelo Henrique Tenuta, o “Rato”.
De acordo com as investigações da DRE, os alvos da operação atuavam na venda de drogas como ecstasy, MDMA, LSD, conhecidos popularmente como 'bala', 'roda' e 'doce', além de outras substâncias como 'loló', lança-perfume ou clorofórmio. As investigações que culminaram na operação iniciaram em dezembro de 2021, com informações de traficância que levaram a DRE a prender um dos investigados em flagrante, na posse de cocaína, arma de fogo, munições, bloqueadores de sinais e outros materiais.
Com a prisão do suspeito, as investigações se aprofundaram e um novo inquérito policial foi instaurado para apurar crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Nas análises realizadas pela delegacia, foi possível identificar, até então, mais sete possíveis traficantes relacionados a drogas sintéticas, todos com algum vínculo com o primeiro investigado.
Ainda durante as investigações, foram flagradas tratativas que os investigados mantinham, negociando compra e venda de drogas sintéticas. Os investigados foram acompanhados, sendo realizadas análises de das interações sociais, o que baseou o relatório policial que subsidiou a representação pelas ordens judiciais.
FRANCISCO
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