Cidades Sexta-Feira, 23 de Maio de 2025, 08h:21 | Atualizado:

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ATRASOS

Um ano depois, concessão do Parque Nacional de Chapada segue ‘invisível’

Revitalização da unidade de conservação turística ainda não tem data para começar.

JULIANA ALVES
A Gazeta

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Parque chapada

 

Objeto de desgaste entre o governo de Mato Grosso e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães segue sem qualquer intervenção da empresa Parquetur, mesmo um ano após a assinatura do contrato de concessão. As obras de retaludamento do Portão do Inferno, executadas pela Secretaria do Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), são apontadas como o principal motivo para o atraso no início da operação da concessionária. 

Sem previsão concreta para a conclusão dos trabalhos nas encostas da rodovia MT-251, a revitalização da principal unidade de conservação turística do estado ainda não tem data para começar. Com a vigência de 30 anos, o contrato de concessão foi assinado no dia 22 de maio de 2024. No entanto, em dezembro do mesmo ano, um termo aditivo firmado entre o ICMBio e a Parquetur definiu que o início dos serviços está condicionado à conclusão das obras de retaludamento do Portão do Inferno, porque a intervenção compromete o tráfego de veículos e dificulta o acesso de visitantes ao parque. 

Ou seja, há impedimentos logísticos e de segurança que travam o início da prestação de serviços da empresa. O termo aditivo prevê que os serviços começarão a ser prestados em até 30 dias após a conclusão das obras ou do entendimento de que, apesar das obras em curso, não há limitações ou impedimentos relevantes para o início das atividades da concessionária. A guia de turismo Adriana Reis esperava que após um ano da assinatura do contrato o Parque Nacional estaria com uma melhor infraestrutura, com mais funcionários para ajudar na conservação da unidade, assim como trilhas e pontos turísticos reabertos. 

“Eu esperava um fluxo maior de turistas e, consequentemente, um aumento da minha renda e de toda a cadeia produtiva ligada ao turismo, como os bares, restaurantes, hotéis, pousadas e artesanatos. É com imensa frustração que recebi essa notícia. Nós sabíamos da possibilidade, pois estava previsto em contrato que qualquer impedimento no ir e vir dos cidadãos, ainda que temporário, ocasionaria a consolidação da atuação da nova gestora somente a partir do restabelecimento pleno do trânsito no local. Foi por essa razão que insistentemente pedimos para a Sinfra ouvir os especialistas, a academia que deixou claro que o retaludamento era a pior opção. Não só para a natureza, mas também para quem sobrevive do turismo, para quem depende da MT-251”.





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Comentários (2)

  • Souza

    Sexta-Feira, 23 de Maio de 2025, 11h21
  • O ICMBIO que representa o ambientalismo ligado as grandes ONGs mundiais(ex. WWF) venceu o processo. Agora aguenta... sem geração de riquezas por décadas, se o contrato permanecer.... Nosso Governo do Estado estava com R$ 200 milhões na ponta da agulha para investir e gerar um ciclo virtuoso de geração de riquezas em nossa Chapada.... acorda sociedade chapadense.... ONG ambiental infelizmente é sinônimo de manter o povo na pobreza... acordem e lute por geração de riquezas...
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  • zezinho

    Sexta-Feira, 23 de Maio de 2025, 08h42
  • Tá certinho, onde órgãos públicos põe as mãos nunca vai ser diferente, sempre aquela enrolação, não anda, não vai, a dinherama derramando, todos intervém e nada fazem, um verdadeiro atrazo, muitos caciques e poucos índios, todos querendo se aparecerem, muitos falam demais e nada fazem, aquela lambança sem tamanho. E não é só no portão do inferno, todas as situações onde esse povo do público entram, podem terem a certeza, " vai parar mesmo ", eles querem isso mesmo. E agem assim, dificultar pra vender a facilidade....
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