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Varas de Tangará se destacam pelo cumprimento de metas e ações de sustentabilidade

 

Da Redação

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Em 2º lugar entre as 38 unidades da Justiça do Trabalho com menor consumo de energia elétrica, o Fórum Trabalhista de Tangará da Serra também se destaca pelo projeto Cultivar a Paz, que alia sustentabilidade e conciliação com entrega de mudas ao final de audiências de conciliação. As boas práticas foram destacadas no encerramento da correição nas duas varas do trabalho da cidade, na semana passada. 

A 1ª Vara do Trabalho de Tangará foi instalada em 1993 e a 2ª Vara, em 2011. Ambas possuem jurisdição no município-sede e em Barra do Bugres, Denise, Nova Olímpia e Porto Estrela, abrangendo uma população estimada em 162 mil pessoas, de acordo com o IBGE.

 

A 1ª Vara do Trabalho de Tangará da Serra alcançou as metas 1 (Julgar quantidade maior de processos de conhecimento do que os distribuídos no ano), 2 (Julgar até 31.12.2023, pelo menos 93% dos processos distribuídos até 31.12.2021) e 5 (Reduzir em 0,5 ponto percentual a taxa de congestionamento líquida, exceto execuções fiscais, em relação a 2021, com cláusula de barreira na fase de conhecimento de 40% e na fase de execução) do Conselho Nacional de Justiça. A 2ª Vara de Tangará, por sua vez, alcançou as metas 1,2, 3(aumentar o índice de conciliação na fase de conhecimento) e 5 do CNJ. 

A 1ª Vara de Tangará saltou de R$ 8,1 milhões em 2022 para R$ 14,2 milhões no ano passado em termos de valores movimentados. Já com relação à pesquisa de satisfação interna, a unidade atingiu a nota 4, numa escala de 0 a 5, com destaque para o teletrabalho, quesito que atingiu 4,5, nota atribuída pelos servidores que atuam no local. A unidade também atingiu as metas 1, 2 e 5 do CNJ e participou dos eventos de conciliação e execução organizados pelo CSJT.

Já a 2ª Vara de Tangará da Serra atingiu a nota de 4,5 na pesquisa de satisfação interna para o item ‘relações socioprofissionais’, em uma escala de 0 a 5. A unidade cumpriu as metas 1, 2, 3 e 5 do CNJ e foi responsável pela movimentação de R$ 339 mil nos eventos nacionais de conciliação e execução em 2023.

Em 2022, foi implementado o projeto Cultivar a Paz nas duas unidades. A ação propicia, além do diálogo entre as partes, a doação de mudas de plantas a trabalhadores e empregadores que fazem acordos em processos trabalhistas. 

O projeto foi idealizado pela titular da 2ª Vara do Trabalho, juíza Claudirene Ribeiro, e imediatamente abraçado pela equipe da 1ª Vara, que tem o juiz Mauro Vaz Curvo como titular. A ação, desenvolvida em parceria com a Prefeitura da cidade, conta com a dedicação do servidor Clodoveu Bernardes, diretor da 1ª VT, que fornece mudas que ele mesmo cultiva no quintal de casa.

Outra ação de destaque em Tangará da Serra foi o consumo de energia elétrica. O Fórum ficou em 2º lugar no ranking de menor consumo no Tribunal, em 2023. O local conta com energia fotovoltaica desde 2018 e foi, ao lado de Várzea Grande, umas das primeiras unidades a receber as placas de captação de luz solar.

O comprometimento das equipes das varas de Tangará da Serra também foi destaque no encerramento da Correição, desempenho que refletiu nos elogios dos advogados da região que se reuniram com a presidente e corregedora do TRT/MT, desembargadora Adenir Carruesco.  “Recebemos muitos elogios da advocacia local e percebemos que os trabalhos estão caminhando bem. As unidades estão com bons prazos médios e, de forma geral, os dados são bem positivos. A Correição é um momento de identificar melhorias e apontar onde é preciso aprimorar para melhorar ainda mais a prestação jurisdicional”, disse a corregedora.

O vice-presidente da subseção da OAB de Tangará da Serra, Marcos Dalto, destacou a importância do diálogo com os advogados da região. “As reuniões que ocorrem durante as correições são de extrema importância para a advocacia. São momentos proveitosos em que a gente expõe nossas demandas e temos uma interação com os corregedores para que, juntos, possamos melhorar a atuação da Justiça do Trabalho”.

A 1ª Vara de Tangará é composta pelo juiz Mauro Vaz Curvo e os servidores Clodoveu Bernardes (diretor), Daiane Dalto, Everson Franca, Gabriel Gomide e Henderson Pinheiro. Já na 2ª Vara de Tangará atuam a juíza Claudirene Ribeiro e os servidores Débora Cruz (diretora), Gabriella Santos, Gloria Nogueira, Jéssica Venega e Thaisa Sanches.  A equipe conta ainda com os servidores do Foro, onde estão lotadas as oficialas Luana Munduruca e Ivani Cordeiro.

Para o titular da 1ª Vara, juiz Mauro Vaz Curvo, os números da unidade são resultado do empenho da equipe. “A Correição é um momento importante para que as unidades recebam orientações que contribuam com nosso trabalho. Agradeço à equipe de servidores da unidade pelas atividades desenvolvidas, assim como os resultados obtidos”.

Já a titular da 2ª Vara de Tangará, juíza Claudirene Ribeiro, fez elogios aos magistrados e servidores envolvidos na Correição. “É um trabalho muito bem feito e criterioso, com uma equipe muito cuidadosa com os dados, recomendações e elogios. Agradeço ainda aos servidores da minha unidade pelo trabalho de excelência que desenvolvem”.





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