Uma artesã começou a produzir máscaras alternativas transparante para pessoas com deficiência conseguirem se comunicar na linguagem de sinais, em Cuiabá. José Roberto nasceu com uma deficiência auditiva. Ele estudou libras e por meio de sinais consegue se comunicar bem, mas com a pandemia a situação mudou, já que o uso obrigatório de máscara para se proteger do novo coronavírus atrapalha a comunicação.
"Quando vamos ao supermercado, às vezes colocamos a compra, pega os produtos e colocamos no carrinho, e pedimos a informação, a pessoa não consegue compreender, porque não entende a língua de sinais. A gente pede pra pessoa baixar a máscara, para tentarmos fazer leitura labial, mas não é permitido. Como vamos conseguir entender o que a pessoa quer falar com a gente?", o intérprete Alex Santos traduz a fala de José Roberto.
Para facilitar a comunicação com pessoas com deficiência auditiva, a artesã Ester Trindade começou a produzir máscaras transparente, que permitem fazer leitura labial e ajuda a identificar as expressões faciais como uma alternativa.
Ester explica como funciona. "É muito simples, você lava, passa álcool em gel e está pronto para usar", diz.