Quando se fala em mágica, provavelmente algumas lembranças venham à mente, sejam elas os habilidosos mágicos vistos em filmes que tiram coelhos da cartola e serram pessoas ao meio em frente a plateia, ou até mesmo alguns até possam ter um ou dois truques na manga.
Na última quarta-feira (31), se comemorou a profissão do (a) mágico (a), artista especialista em criar ilusões que parecem romper com a realidade.
Na maioria das vezes, essa figura é sempre masculina e acompanhada de uma cartola, mas não é o caso da artista circense Roberta Maciel, 38, que atua como mágica há 7 anos, desde que se casou com um artista de circo.
“Eu me casei com um artista tradicional de circo há 8 anos e como sempre gostei de mágicas porque meu pai sempre fazia com baralho nas festinhas em casa, pedi para meu marido me ensinar”, contou Roberta.
Além de ilusionista, Roberta também é bailarina e contou ao o sobre o preconceito que ainda atinge os artistas itinerantes.
“O preconceito com a arte em um modo geral era muito grande e ainda existe, porém, as pessoas têm mais acesso a como é essa vida itinerante e como é o dia a dia do artista, e isso faz com que sejamos mais ‘aceitos’ como cidadão,” disse.
Mas quando o assunto é mulher fazendo mágica, Renata contou que só o fato dela estar ali no palco já é uma magia para o público que não espera ver uma mulher no palco.
“Sempre que se fala em magia e ilusionismo acaba remetendo ao homem, mas hoje é mais fácil ter mulheres, até por sair da zona de conforto e ter um diferencial. Resolvi trabalhar com a mágica porque toda vez que anunciam a mágica todos esperam um homem e quando a luz acende eles me veem já é um baque, já é uma magia”, explicou.
Agora para quem quer aprender algum truque para impressionar os amigos ou mesmo se tornar um artista, Renata deu dicas ao GD.
“Através de um professor de artes circenses e para truques mais básicos de manipulação (mágicas para entretenimento familiar com baralho, lenços, flores, etc.) com a própria internet pode ser uma ótima forma”, finalizou.