Olhar crítico? Sim, sem medo de falar a verdade. Só que mais focado no lado esportivo, sem querer ser o protagonista ou concorrer com as grandes estrelas que já estão no ramo há algum tempo. Isso é um pouco do que quer o apresentador José Luiz Datena em sua curta temporada como narrador na Copa do Mundo, para os canais Band e BandSports.
Mas isso é só um pouco, como dito. O âncora do Brasil Urgente fala ainda como pretende fazer tabelinhas com os comentaristas para que o telespectador tenha uma transmissão no melhor do modelo americano de TV; pouca descrição do que se passa, e muita opinião e bate papo. “Não quero ser protagonista, quero só tocar na banda. Não quero ser um tenor, só o quarto violino, quero ficar lá atrás.”
O hoje apresentador já foi narrador na própria Band e na Record e comandará todos os jogos do Brasil no Mundial pelo BandSports, além de os de algumas outras seleções na Band. Na Copa, ele conviverá com o “fantasma” da promessa feita de que se o Brasil não for hexacampeão apresentará seu programa só de cuecas. E diz que não vai torcer a favor só por isso.
Em entrevista ao UOL Esporte, Datena fala ainda de uma tristeza que terá ao cobrir a competição: não ver em ação o experiente Silvio Luiz, um de seus companheiros nos tempos de jornalismo esportivo e que não fará narrações porque a RedeTV não tem os direitos de transmissão e não o liberou para a Fox Sports.