Curiosidades Quarta-Feira, 12 de Agosto de 2015, 17h:27 | Atualizado:

Quarta-Feira, 12 de Agosto de 2015, 17h:27 | Atualizado:

CORO EM SHOW

Em Cuiabá, Titãs não aceitam "Fora Dilma"

 

Marcelo Rubens Paivão
Estadão

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A banda de rock mais importante e influente de São Paulo tocava na casa de shows Musiva, em Cuiabá.

De casting bastante eclético [de MC GUI, Sharam Jey a Zezé di Camargo e Luciano], a casa na Avenida Beira Rio recebe um público que consegue pagar ingressos que variam de R$ 100 a R$ 1.000 por cabeça.

No caso dos Titãs, a casa cobrava:

#LOTE PROMOCIONAL# :  Meia R$60,00 e Inteira R$120,00

Camarotes: R$2.000,00 para 10 pessoas.

“Eletrônico, country, pop, dance, comédia, festas, esportes, casamentos, aniversários, convenções, encontros, shows e muito mais podem ser realizados na nova casa”, um “mix de opções de lazer e cultura”.

Um coro de um camarote começou o refrão que se populariza em shows de outros roqueiros da mesma geração, e defendido por eles: “Fora Dilma!”

O compositor, vocalista e ator Paulo Miklos logo os interrompeu: “Vamos manter a ordem democrática! Lutamos por isso, democracia acima de tudo!”

"Fora Dilma!" não teve adesão da banda nem do público.

Segundo o blogueiro Fábio Ramirez, presente no show, a banda tinha acabado de tocar a música nova Fardado (de 2014), inspirada na violência policial contra manifestantes:

Você também é explorado

Fardado

Você também é explorado

Aqui!

Por que você não abaixa essa arma

O meu direito é seu dever

Por que você não usa essa farda

Pra servir e pra proteger… 

Os gritos contra a presidente veio de um grupo de seis pessoas.

A banda fez uma pausa e anunciou a próxima música.

“Decidimos tocar essa música de 1987, porque ela está muito atual”, disse Miklos antes de começarem: “Quem quer manter a ordem? Quem quer criar desordem?”

E em seguida tocou Desordem

A música está num dos primeiros álbuns da banda, Jesus Não Tem Dentes No País dos Banguelas

Não sei se existe mais justiça, 

Nem quando é pelas próprias mãos 

População enlouquecida, começa então o linchamento

Não sei se tudo vai arder 

Como algum líquido inflamável, 

O que mais pode acontecer 

Num país pobre e miserável 

E ainda pode se encontrar 

Quem acredite no futuro

Quem quer manter a ordem? 

Quem quer criar desordem? 

 





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Comentários (4)

  • Cidad?o brasileiro

    Quinta-Feira, 13 de Agosto de 2015, 10h12
  • Desculpem pessoal, eu quis escrever 500 anos e não 1.500 anos
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  • Cidad?o brasileiro

    Quinta-Feira, 13 de Agosto de 2015, 08h46
  • Ester, desculpe mas você não tem nem palavras para justificar e tipo de manifestação que estão fazendo hoje em dia. A corrupção é generalizada no Brasil a mais de 1.500 anos. Até pouco tempo, pagar ou receber propina, nem era "considerado" como crime ou pelo menos não chegavam ao conhecimento da população. Uma coisa é a ocorrência de corrupção, outra coisa é deixar que ela apareça. Devemos saber que hoje temos leis e temos quem investigue a corrupção, além da imprensa que tem a liberdade para mostrar pelo menos parte da verdade. O que precisamos fazer é cobrar do judiciário, a aplicação das leis. Teríamos que pedir primeiro um fora aos senhores ministros do STF (Suprema Corte), que estão mais a serviço de político corrupto do que a fazer cumprir a nossa constituição. A exemplo disso temos o Riva que está solto pelo favor do amigo dele (Ministro Gilmar Mendes). E essa história de brecha da lei é conversa fiada. Quem "cria" brechas é quem a aplica. Portanto, a Dilma realmente merece um fora. mas simplesmente, iríamos trocar um governo corrupto por outro governo corrupto.
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  • Lucia

    Quarta-Feira, 12 de Agosto de 2015, 21h47
  • Já não se fazem manifestantes como antigamente. Pessoal chato, sem criatividade, por isso que esses políticos safados nadam de braçada.
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  • Ester

    Quarta-Feira, 12 de Agosto de 2015, 17h47
  • Entao, fora vocês.
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