Um homem de 31 anos, que não teve o nome divulgado, morreu cinco dias depois de fazer uma tatuagem na panturrilha direita. O sujeito, segundo o jornal britânico The Sun, desconsiderou os conselhos do tatuador de aguardar pela cicatrização do local onde fez o desenho e foi até uma praia no Golfo do México — cujo local também não foi especificado. Ele entrou no mar e, no dia seguinte, acordou sentindo dores pelo corpo. Sofria com febre e manchas e erupções no local da tatuagem.
O homem, de origem hispânica, como informou o tabloide britânico, foi internado num hospital dois dias depois. O quadro tinha piorado ainda mais. Médicos constataram que ele tinha contraído, no local não cicatrizado, uma bactéria mortal chamada Vibrio vulnificus, que devora a carne humana].
A essa altura o ferimento na panturrilha já tinha aumentado e o homem ficara ainda mais debilitado. A pele dele ficou rasgada no lugar onde a tatuagem foi feita.
Para piorar, disseram os médicos, o homem sofria de cirrose. Bebia, segundo foram informados, até seis garrafas de cerveja diariamente. "Por ter o fígado enfraquecido, ele ficou ainda mais vulnerável à bactéria", disseram os profissionais que atenderam o tatuado.
O quadro do paciente se agravou um dia após dar entrada no hospital e ele foi entubado. Ficou na Unidade de Tratamento Intensivo.
O homem que entrou no mar cinco dias depois de fazer a tatuagem na panturrilha começava a lutar para viver na UTI, agora com choque séptico — seus órgãos começavam a falhar por causa da infecção. Ficou duas semanas na UTI, informou o britânico Daily Mail, amparado pelos aparelhos.
Os médicos acreditavam que ele estava melhorando. Mas a infecção não deu trégua e o organismo dele sucumbia durante o tratamento.
Por causa da bactéria, os rins começaram a falhar. Acabou morrendo dois meses após dar entrada no hospital, na semana em que fez a tatuagem e foi tomar banho de mar.
Chapa e cruz
Quinta-Feira, 01 de Junho de 2017, 13h04