Curiosidades Sexta-Feira, 25 de Setembro de 2020, 10h:07 | Atualizado:

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AMOR DOENTIO

Jovem é suspeito de matar namorada com agulha de narguilé

 

G1

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namorados

 

O delegado Eduardo Rodovalho confirmou nesta terça-feira (22) que uma única e pequena perfuração no peito foi a causa da morte de Adailton Gomes, de 24 anos, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A polícia suspeita que a namorada dele, Nicole Maria, de 19, tenha causado o óbito ao feri-lo com uma agulha de narguilé, durante uma discussão por causa de um pastel de feira.

"A lesão foi única, certeira e fatal. Ele agonizou por pouco tempo e depois já veio a óbito", disse o delegado.

Nicole se apresentou espontaneamente e sozinha à polícia na segunda-feira (21), alegou legítima defesa e foi liberada. Desde esse dia, o G1 tenta contato com ela, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O delegado informou que ela ainda não apresentou advogado de defesa.

Adailton foi morto na sexta-feira (18), na casa da namorada, no Setor Village Garavelo. A agulha que teria sido usada no crime serve para furar o papel alumínio que encobre o carvão e, assim, permite a liberação de calor para aquecer a essência do narguilé.

De acordo com Rodovalho, inicialmente, chegou-se a pensar que o rapaz teria tido uma morte natural devido ao ínfimo tamanho do ferimento.

"Como a perfuração no local da lesão era muito pequena, houve uma dúvida inicial sobre qual seria a causa da morte. Mas já há a confirmação de que de fato foi um objeto perfurocortante que penetrou o mamilo esquerdo da vítima e atingiu a base do coração", destaca.

Relação 'tumultuada'

O delegado afirmou ainda que o casal tinha uma relação "tumultuada", permeada por brigas e discussões e que tal fato se comprova pelo motivo da discussão que acabou ocasionando a morte.

"O casal vivia uma relação tumultuada. Eram muito impetuosos. Tinha histórico de briga constante. Essa situação começou por um motivo banal, uma questão de divergência de alimentação em um passeio que eles fizeram na feira e resultou nesse trágico final", pondera.

A priori, o responsável pelo caso não vê requisitos legais para pedir a prisão da jovem e ainda estuda por qual crime ela deve responder.

"Estamos levantando as informações. Ela se apresentou espontaneamente e deu todas os dados de sua versão. Vamos trazer novos elementos para ver se há, realmente, a presença de requisitos autorizadores para poder pedir a prisão. Mas, até o momento, não há esses elementos", avalia.





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