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Transplante de fígado vira "cena de filme" após helicóptero pousar em avenida

Operação de emergência aconteceu na mais movimentada avenida do RJ

TERRA

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Uma operação de emergência garantiu, na manhã desta sexta-feira, 18, o transporte de três órgãos --um fígado e dois rins-- para transplante no Rio de Janeiro. O ápice da ação se deu com o pouso de um helicóptero da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) em plena Avenida Brasil, uma das mais movimentadas da capital fluminense, para agilizar o trajeto até o Hospital São Lucas, em Copacabana. 

A operação teve início ainda durante a madrugada desta sexta-feira, após a declaração do óbito de uma mulher de 49 anos no Hospital Municipal Pedro II, na Zona Oeste da capital fluminense. A retirada dos órgãos foi finalizada por volta das 6h e, então, eles foram preparados para o transporte.

Às 7h, a aeronave da SES-RJ já estava no ar, em apoio à equipe da Central Estadual de Transplantes -- a pouco mais de 60 km dali, em Copacabana, um paciente de 60 anos, que aguardava pelo transplante de fígado, já estava na sala de cirurgia do Hospital São Lucas.

O trânsito intenso na via expressa tornou necessário o acionamento do helicóptero que, por sua vez, pousou na faixa central da Avenida Brasil. O tráfego foi interrompido na via pela própria ambulância que fazia o transporte dos órgãos, com o apoio de uma viatura da Polícia Militar que passava pelo local. 

Em menos de dois minutos, os órgãos foram embarcados e, dali, a aeronave decolou até o Heliponto do Lagoa, onde uma equipe aguardava para realizar o trecho final do transporte, até o hospital. De acordo com a SES-RJ, a cirurgia de transplante de fígado no paciente de 60 anos durou três horas e foi bem-sucedida. Quanto aos rins, a Central Estadual de Transplantes afirmou que aguarda avaliações clínicas, que os centros transplantadores realizam nos possíveis receptores para definir se estão aptos para receber os órgãos.

Adalberto Neiva, piloto do helicóptero que participou da ação, considerou a operação como de 'alto risco': "A gente precisa contar com a ajuda da Polícia Militar e de quem estiver passando pelo local para nos ajudar. Nós sabemos, também, que aquela corrida contra o tempo vai favorecer a sobrevida daquele paciente", afirmou à TV Globo. 

A SES-RJ complementou que, entre janeiro e maio de 2025, foram realizados 635 transplantes de órgãos sólidos e de córneas -- no mesmo período, 15 órgãos foram enviados para outros Estados.





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