A Turma da Mônica passou a integrar os Correios, graças ao lançamento de selos comemorativos em celebração aos 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). As ilustrações, realizadas em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa, também marcaram a abertura do seminário “35 Anos do ECA: Justiça Social e Ambiental”, que tem o objetivo de homenagear as conquistas e lutas por direitos das crianças e adolescentes.
As artes da Turma da Mônica foram apresentadas na abertura do seminário, realizado no Espaço Cultural Renato Guerreiro, na sede da Anatel, em Brasília (DF). Nas ilustrações, os personagens de Mauricio de Sousa realizam ações que simbolizam inclusão, apoio à diversidade e proteção da infância brasileira.
Além das artes da turminha para os Correios, também foi lançado um selo comemorativo com a identidade visual oficial dos 35 anos do ECA. Com o objetivo de chamar atenção para as conquistas de direitos previstas no Estatuto, o material será distribuído pelo país, compartilhando mensagens de respeito e cuidado com crianças e adolescentes.
De acordo com o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, o selo foi criado para representar as conquistas alcançadas pelo ECA:
“O selo produzido pelos Correios para esta data é o símbolo que representa nossos avanços e nosso compromisso com o Estatuto da Criança e do Adolescente”, afirmou.
Selos
Ao todo, cinco modelos postais foram criados, sendo um deles com a identidade visual elaborada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Os demais são fruto da parceria entre o MDHC e a Turma da Mônica. Nos selos, além dos personagens tradicionais — Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali — também aparecem quatro personagens icônicos: Jeremias, muito criativo e fã de anime; Milena, cheia de atitude e muito curiosa; Luca, um garoto inteligente que adora esportes e usa cadeira de rodas; e Dorinha, uma menina amável que adora moda e tem deficiência visual.
ECA
Criado em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) mudou profundamente a forma como o Brasil passou a tratar suas crianças e adolescentes. A partir dele, meninos e meninas com até 18 anos foram reconhecidos como pessoas com direitos fundamentais, garantidos sem nenhum tipo de discriminação.
A Lei nº 8.069, de 1990, estabeleceu que proteger esses direitos é responsabilidade de todos: família, comunidade, sociedade e poder público. O ECA também criou os conselhos tutelares, uma de suas principais inovações. Eles funcionam como porta de entrada para o sistema de proteção do Estado, com o papel de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente a partir de seu local de moradia.