Economia Quarta-Feira, 17 de Julho de 2019, 12h:24 | Atualizado:

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Advogado de MT tira dúvidas sobre Reforma da Previdência

 

G1-MT

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O advogado de direito previdenciário de Cuiabá, Isandir Rezende, tirou dúvidas sobre aposentadoria e as novas regras da Reforma da Previdência, caso seja aprovada. Isandir foi o entrevistado no quadro Papo das 6h, do Bom Dia MT, desta quarta-feira (17).

Segundo o advogado, a intenção do Governo Federal é que, futuramente, todas as pessoas se aposentem por idade e não mais por tempo de contribuição.

“A aposentadoria por tempo de contribuição vai deixar de existir. Quem começou a trabalhar de 2003 para frente deve entrar nas novas regras da previdência”, disse.

O texto-base da reforma foi aprovado pelos deputados na quarta-feira (10) com 379 a favor e 131 contra. Depois, a Câmara analisou as propostas que alteram trechos do texto-base. A intenção é reduzir R$ 900 bilhões de gastos em 10 anos.

Isandir explicou que a pessoa que já está com o tempo necessário para se aposentar, mesmo que a reforma seja aprovada, estará protegida por lei e não entrará nas novas regras.

“Quem já tem o tempo de se aposentar, está garantido. Já quem não tem o tempo, procure um profissional e faça um levantamento da sua vida e veja qual será a melhor regra para se aposentar, sem entrar no fator previdenciário”, orientou.

O advogado avaliou que, com o fator previdenciário, o cidadão que já contribuiu mais de 30 anos pode perder de 30% a 40% da aposentadoria.

“É melhor esperar um pouco mais e aposentar pela idade. O cidadão não pode pensar na transição como se fosse um momento perigoso para o agora. É preciso pensar no futuro”, ressaltou.

Segundo o advogado, não há mudanças para os servidores municipais, estaduais e os trabalhadores rurais.

Em relação aos pensionistas, Isandir explicou que os beneficiários não vão mais receber 100%. A pessoa que ficar viúva e não tiver filhos, receberá apenas 60% do montante encontrado.

“Acredito que isso ainda será discutido no senado, pois ninguém pode receber menos que um salário-mínimo e, com as novas regras, terá essa possibilidade”, avaliou.

 





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