Economia Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 21h:00 | Atualizado:

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DÍVIDA DE R$ 24 MI

Apesar de "revolta" de banco, Justiça encerra RJ de empresa em Cuiabá

Sicredi luta para receber R$ 2 milhões da H. Print

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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A 1ª Vara Cível de Cuiabá encerrou o processo de recuperação judicial da H.Print Reprografia e Automação, empresa localizada na capital que acumulava dívidas de R$ 24 milhões. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (19).

Nos autos, a empresa em crise e a cooperativa de crédito Sicredi Ouro Verde (Centro Norte) travaram uma disputa à parte em relação aos outros credores. A organização cobrava uma dívida de mais de R$ 2 milhões da H. Print, e pediu a sua falência nos autos.

O juízo da 1ª Vara Cível lembrou da discussão entre as empresas e os acordos realizados entre elas e posteriormente desfeitos, que contou até mesmo com a substituição do débito por serviços que seriam prestados pela H.Print à Sicredi. Segundo a decisão, somente a cooperativa de crédito se opôs no processo ao fim da recuperação judicial, o que fez com que o juízo cível “sugerisse” à Sicredi que continuasse a discussão num novo processo autônomo.

“Estamos diante de um processo de recuperação judicial em que se discutiu o processo de soerguimento de empresa que obtinha cerca de 558 créditos submetidos aos efeitos da RJ. Ou seja, não se trata aqui de uma execução individual de crédito, mas sim de um processo coletivo, em que todos estes credores foram submetidos ao mesmo regramento do plano de recuperação votado e aprovado em assembleia geral de credores”, diz trecho de um parecer do Ministério Público do Estado (MPMT), acatado pela justiça.

Com o fim do pedido de recuperação judicial, os credores devem permanecer recebendo suas dívidas, com deságio ou de forma parcelada, de acordo com o estabelecido na assembleia geral de credores. Nos autos, a H.Print conta que iniciou suas atividades em Cuiabá no ano de 1996 na revenda de copiadoras da marca Triunfo, de propriedade da organização japonesa Mita, atuando em outros setores ao longo das décadas.

“No decorrer dos anos, aliado ao objetivo de sempre inovar no setor tecnológico e de impressão, passou a empresa a atuar, também, nos seguintes setores: venda e locação de equipamentos e suprimentos, reprografia, impressão e digitalização massiva de documentos, outsourcing e ainda assistência técnica”, conta a empresa no processo.

A H.Print, porém, revela que um contrato fechado com o Poder Público, no valor de R$ 9 milhões, passou a não ser pago, impactando em suas finanças.





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