O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) manteve uma multa de R$ 8,4 milhões ao produtor rural Sebastião Alves Campos. Ele sofreu um auto de infração pela destruição de 1,7 mil hectares da Amazônia, em Mato Grosso.
Em decisão administrativa publicada na edição do Diário Oficial de Mato Grosso que circulou na última sexta-feira (25), o Consema não acatou o recurso do produtor, que alegou que os danos ambientais foram causados por “invasores”, revelando que a área estaria supostamente em disputa. Também na sexta-feira, o Consema reconheceu a prescrição de uma multa de R$ 9,1 milhões à Madeireira Mississipi pelo comércio de 193 toneladas de resíduos e cavacos de madeira sem autorização dos órgãos competentes.
Conforme a publicação do Diário Oficial, houve ainda a aplicação de duas multas, de R$ 1,7 milhão cada, a John Lennon Aimi, pelo desmatamento de 215,93 hectares, além da Anzilago Agronegócio Ltda, que possui filial em Feliz Natal (533 Km de Cuiabá). A organização impediu a regeneração natural de 333,8 mil hectares na Amazônia.
Ainda em Feliz Natal, o próprio prefeito do município, reeleito em 2024, Toni Dubiella (MDB), foi beneficiado com a prescrição de uma multa de R$ 16,5 mil pelo desmatamento de 165,7 hectares. No ano de 2023, Dubiella foi alvo da operação “Desbaste”, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), pela suspeita de extração de madeira no Parque Indígena do Xingu.
A administração pública também foi responsável por danos ambientais em Mato Grosso, segundo o Consema. O município de Juína (750 Km de Cuiabá) foi multado em R$ 90 mil por descarte irregular de esgoto doméstico. Já o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), distante 216 Km da Capital, foi penalizado com o mesmo valor por utilizar um “lixão” em desconformidade com a legislação.
Fabio
Terça-Feira, 29 de Outubro de 2024, 17h07Ana VG
Terça-Feira, 29 de Outubro de 2024, 11h51Bruno Astol
Terça-Feira, 29 de Outubro de 2024, 11h01MARIA AUXILIADORA
Terça-Feira, 29 de Outubro de 2024, 07h57