A Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Renúncia e Incentivos Fiscais só vai definir sobre a convocação de secretários e ex-governadores depois que concluir a sabatina dos servidores estaduais e dos funcionários da Cooperativa Agroindustrial do Mato Grosso (Cooamat). Ela também deverá buscar exemplos de estados que obtiveram êxito na política de incentivos fiscais como Goiás, por exemplo, para verificar a política adotada e adequá-la para Mato Grosso.
As sugestões foram dadas pelo sub-relator dos Incentivos Fiscais, deputado Gilmar Fabris (PSD), que também defende a necessidade de se contratar profissionais especializados para contribuir com o trabalho da CPI, que é presidida pelo deputado José Carlos do Pátio (SDD). studa Essa CPI precisa contribuir com projeto para o futuro de Mato Grosso. Precisamos fazer com que nosso estado definitivamente tenha mais indústrias, principalmente, nas cidades de economia exaurida. Para isso, o incentivo fiscal tem que ser diferenciado, para atrair novos empreendimentos e gerar emprego e renda”, afirmou, durante a reunião da CPI desta quinta-feira (28).
Fabris salientou como importante a conclusão da primeira fase da comissão, para que depois possa ouvir, além dos secretários de Estado, os ex-governadores, Blairo Maggi e Silval Barbosa, conforme solicitação do deputado Emanuel Pinheiro (PR). De acordo com o sub-relator, a medida será imprescindível para esclarecer como eram realizadas as concessões dos incentivos fiscais através do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso - Prodeic.
Hoje a comissão sabatinou o superintendente da Indústria, Sérgio Pasqualini Romani, que teria sido responsável pela aprovação dos incentivos fiscais. Romani disse sobre as dificuldades enfrentadas para analisar cada projeto, uma vez que, a secretaria não dispunha de profissionais técnicos especializados na área de tributos. “Sem contadores e economistas para avaliar essas concessões demonstra, claramente, que os projetos estavam irregulares. É preciso criar uma política de incentivos eficiente para Mato Grosso”, afirmou Fabris, ao questionar se o estado se tornou mais competitivo a partir da implantação do Prodeic.