Economia Sexta-Feira, 16 de Maio de 2025, 14h:52 | Atualizado:

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Cuiabá paga consignados e faz auditoria em dívidas de R$ 52 milhões

Dívidas com 17 instituições acumulava desde a gestão Emanuel

Da Redação

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A Prefeitura de Cuiabá tem efetuado regularmente aos bancos e cooperativas o pagamento referente às parcelas de empréstimos consignados descontadas mensalmente nos holerites dos servidores públicos. Esses pagamentos abrangem as folhas de dezembro a abril, quitadas na atual gestão.

A informação foi dada pelo secretário de Economia, Marcelo Bussiki, durante audiência na quinta-feira (16) na Comissão de Previdência da Câmara Municipal de Cuiabá, realizada na sala de comissões. Participaram os vereadores Dilemário Alencar, Baixinha Giraldelli, Demilson Nogueira e Rafael Ranalli.

O secretário Marcelo Bussiki, em participação que durou pouco mais de uma hora, apresentou aos parlamentares que a gestão do prefeito Abilio Brunini, no primeiro mês de mandato, descobriu que a gestão anterior não procedia com o pagamento das parcelas dos empréstimos consignados firmados pelos servidores públicos. Por isso, foi gerada uma dívida de R$ 52 milhões com 17 instituições financeiras.

Atualmente, a Controladoria Geral do Município realiza uma auditoria a respeito desses valores. Após a conclusão deste levantamento, o Executivo formulará um projeto de lei e enviará a Câmara Municipal propondo o parcelamento do pagamento da dívida com os bancos e cooperativas.

"A atual gestão tem o compromisso de quitar essa dívida e oferecer segurança aos servidores públicos para ter uma opção de contrair empréstimos a opção mais barata de juros que é o consignado", disse.

Bussiki ainda ressaltou que os dados estão disponíveis a consulta pública no Portal Transparência da Prefeitura de Cuiabá. No mês de janeiro, foi herdada ainda pela atual gestão dívidas com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), uma vez que, a administração anterior procedia com o desconto na folha de pagamento dos servidores públicos vinculados ao Regime Geral de Previdência Social, porém, não os repassava a autarquia federal. 

Também não procedia com o pagamento ao Cuiabá-Prev, responsável pela gestão das contribuições sociais arrecadadas via Regime Próprio de Previdência Social. Por conta disso, a dívida dos valores abrangendo empréstimos consignados, previdência e plano de saúde atingia R$ 250 milhões.

Os débitos com a previdência social estão sendo pagos em parcelas a partir de uma autorização da Câmara Municipal de Cuiabá, via projeto de lei, que já foi sancionado pelo prefeito Abilio Brunini. O controlador-geral do Município, Wesley Bucco, informou que após a conclusão da auditoria, o resultado será remetido ao Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

"A próxima etapa será notificar as instituições financeiras para cruzamento de informações e exatidão dos números. Ao final, emitiremos um relatório ao prefeito Abilio Abrunini que decidirá pelos eventuais encaminhamentos aos órgãos de fiscalização", explicou Wesley Bucco.

O presidente da Comissão de Previdência Social da Câmara de Cuiabá, vereador Dilemário Alencar, agradeceu ao comparecimento do secretário de Economia, Marcelo Bussiki, e sua equipe técnica para explicar os procedimentos adotados com relação aos empréstimos consignados. “A equipe do prefeito Abilio Brunini está agindo com transparência e dedicação resolver este impasse e recuperar a credibilidade com as instituições bancárias abaladas pelos desmandos da gestão anterior”. 

O vereador Demilson Nogueira, também elogiou as explicações. “Houve transparência nas informações repassadas ao Legislativo e a Câmara Municipal de Cuiabá vai auxiliar naquilo que for demandada”. 





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Comentários (2)

  • Citizenship

    Sexta-Feira, 16 de Maio de 2025, 17h47
  • Se há uma calamidade financeira e os valores retidos dos salários dos servidores não foram repassados às empresas concedentes de crédito, é de se supor que o dinheiro não estivesse em caixa e tivesse sido utilizado para outras finalidades. Então, surge a questão: se a Prefeitura pagou o saldo cujas parcelas estavam vencidas, é porque estava com o dineiro em caixa, então por que é que os pagamentos não estavam sendo feitos regularmente desde o início do mandato do alcaide novato? Se houvesse um tal "rombo", não haveria dinheiro em caixa e, para pagar, a Prefeitura deveria iniciar uma ação judicial contra os anteriores mandatários e procurar um empréstimo para reposição do dinheiro faltante. Se ela pagou, sem acionar judicialmente aos "ladrões", então toda a história cai por terra.
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  • muito louco

    Sexta-Feira, 16 de Maio de 2025, 15h33
  • O ex-prefeito demonstra com tudo que deixou de rombo na prefeitura o quanto era um cara honesto, trabalhador e aplicava corretamente o dinheiro do povo em seus proprios interesses e dos amigos, pois ninguém consegue roubar sózinhoe até o momento ainda não está preso, cadeia nesta Pais é para pobre e preto os demais passeiam livremente e não acontece nada.
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