Economia Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2019, 08h:14 | Atualizado:

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FAKE PAPER

Empresas de fachada "esquentam" produtos roubados e emitem R$ 337 mi em notas frias

Operação da Defaz prende 9 e cumpre 16 mandados de busca e apreensão nesta quarta

Da Redação

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A Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) deflagrou nesta quarta-feira (09.10) em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda a Operação Fake Paper para cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão por crimes contra a administração pública.

A ação policial apura uma organização criminosa que através de falsificação de documento público, falsificação de selo ou sinal público e uso de documento falso promoveu a abertura de empresas de fachada, visando disponibilizar notas fiscais frias para utilização de produtores rurais e empresas nos crimes de sonegação fiscal. Além disso, o esquema possibilitou a prática de crimes não tributários, como a fraude a licitação, ou mesmo 'esquentar' mercadorias furtadas ou roubadas.

O delegado Sylvio do Vale Ferreira Junior, que preside as investigações, ressalta a emissão de notas fiscais frias interfere negativamente na base de dados da Sefaz-MT. “Distorcendo as informações sobre produção econômica do estado e, consequentemente, na composição de índices do Fundo de Participação dos Municípios, e no cálculo do Fundo de Participação dos Estados, causando efeitos devastadores ao estado”.

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso constatou que, juntas, as empresas Rio Rancho Produtos do Agronegócio Ltda. e Mato Grosso Comércio e Serviços e a B. Da S.. Guimarães Eireli emitiram R$ 337.337.930,11 milhões em notas frias, gerando um prejuízo alarmante ao Estado.

O delegado titular da Defaz, Anderson da Cruz e Veiga, ressalta que “a operação busca apreender documentos, dispositivos móveis e computadores que possam robustecer ainda mais a investigação e integra mais uma ação da Defaz em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda, no combate aos crimes contra a ordem tributária”.

Os mandados estão sendo cumpridos em sete cidades de Mato Grosso: Cuiabá, Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Barra do Bugres, Canarana, Sorriso e Juína.

 





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Comentários (4)

  • fala o que pensa

    Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2019, 14h02
  • absurdo mais tá virando rotina alguns membros do agronegocio metido no meio de roubos e ladroagem, quanta safadazem........
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  • Teodorico Montemayor - CP-45

    Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2019, 11h38
  • E os de "dentro"? Ou são peixes grandes pra policia, pra DEFAZ? Anteriormente já ficou comprovado que gente de dentro da SEFAZ estava no ,meio de certos "rolos" e a coisa continua! Houve secretários, ex secretários da fazenda que foram os chefes da quadrilha. E hoje?
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  • Marlova

    Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2019, 10h58
  • Sempre o agronegocio, gerando "divisas" para o Estado! Gente que não presta!!!
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  • Advogado

    Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2019, 08h41
  • A triste realidade de muitos "empresários" do Estado, querem terem vidas de luxo, carrões, mansões, a base da malandragem, do mal feito, da safadeza, da roubalheira. E mais uma vez um advogado envolvido nisso, manchando a classe que há muito tempo não é bem vista. O que a OAB foi colocar o nariz nesta operação. O dito advogado foi preso no exercício da profissão?
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