Economia Sexta-Feira, 09 de Maio de 2014, 09h:02 | Atualizado:

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Inflação oficial desacelera em abril com alta de 0,67%

 

Terra

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O alívio nos preços de alimentos e transportes ajudou a inflação oficial do país a desacelerar a alta a 0,67% em abril, melhor que o esperado, evitando aproximação ainda mais forte do teto da meta de inflação do governo e pavimentando o caminho para o Banco Central parar de elevar a Selic já neste mês.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu em 12 meses até abril 6,28%, ante 6,15% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. A meta é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Em março, o indicador havia subido 0,92%.

Os dados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, cujas medianas apontavam alta de 0,80% na comparação mensal e de 6,42% na base anual.

Ainda assim, o resultado mensal foi o maior para meses de abril desde 2011 (0,77%) enquanto o acumulado em 12 meses representou o maior nível desde junho de 2013 (6,70%).

O inflação do grupo de Alimentação e Bebidas ficou em 1,19% em abril, ante 1,92% em março, mas ainda assim registrou não apenas a maior variação mas também o maior impacto no indicador no mês, de 0,30%.

Já a alta dos preços de Transportes recuou a 0,32% no mês passado, contra 1,38% em março, representando 0,06 ponto percentual do índice.

A alta dos preços dos alimentos ganhou destaque nesse começo de ano em meio à seca que afetou grande parte do Brasil, somando-se ao cenário de preocupação com custos de serviços e o encarecimento da energia elétrica devido ao maior custo gerado pelo acionamento das usinas termelétricas.

Em abril, a alta do índice de serviços desacelerou para 0,44%, de 1,09% em março, informou ainda o IBGE. Já os preços administrados avançaram 0,77%, contra variação negativa de 0,02% no mês anterior.

Para segurar a inflação, há um ano o BC vem elevando a Selic, hoje a 11% ao ano, mas já sinalizou que deve parar de subir os juros básicos neste mês, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente.

O BC argumenta, entre outros, que a atual escalada nos preços dos alimentos é temporária e que a pressão no indicador vem também dos preços administrados.

A pesquisa Focus do BC desta semana mostrou que os economistas veem o IPCA fechando este ano no topo da meta, a 6,50%, com alta de 5% dos preços administrados.

Também mostrou que as expectativas são de manutenção da Selic agora, movimento que ganhou força nesta sessão no mercado de juros futuros.





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