Economia Quarta-Feira, 17 de Dezembro de 2014, 16h:47 | Atualizado:

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Levy acorda com senadores agenda econômica de 2015

 

Da Redação

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A agenda econômica prevista para 2015 é ‘pró crescimento e emprego’, garantiu o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante reunião com senadores, nesta quarta-feira (17.12). Entre as propostas a serem debatidas no próximo ano, está a convalidação fiscal (Projeto de Lei do Senado 130/2014), que permite aos estados e ao Distrito Federal a legalização de incentivos fiscais questionados em ações no Supremo Tribunal Federal (STF). 

A validação constava na pauta do Plenário desta tarde, para apreciação em regime de urgência. Mas, a pedido de Levy, os senadores fizeram um acordo coletivo para que o novo ministro possa inteirar-se do assunto, que voltará a ser debatido na segunda quinzena de fevereiro. 

Aos parlamentares, Levy argumentou que a aprovação da medida não seria “justo” com os novos governadores e secretários de Fazenda que tomarão posse em 2015. 

“A expectativa era que votássemos hoje, mas decidimos aguardar a posse dos novos governadores e secretários de fazenda. O ministro assumiu compromisso para que, no máximo, até o início de março, o assunto volte a ser debatido”, explicou o senador Blairo Maggi. 

A ratificação fiscal, de acordo com o novo ministro, será incluída na proposta reforma do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), que prevê a redução das alíquotas desse imposto para operações interestaduais e cria um fundo de compensação e outro de desenvolvimento, para evitar eventuais perdas após o decréscimo na arrecadação desse tributo.  

Nos Estados

O assunto, discutido por meio do PLS 130/2014, de autoria da senadora Lúcia Vânia, permite que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) consolide incentivos e benefícios fiscais de ICMS, concedidos no passado, sem autorização desse órgão.  

Sem a aprovação da medida, os estados correm o risco de ter que cobrar retroativamente dos contribuintes o imposto abatido por meio desses benefícios, que são, atualmente, alvo de ações no STF.

 





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