A relação entre as sociedades e o poder aquisitivo não permaneceu “estática” no decorrer da história. De bens tangíveis, como o ouro, as moedas digitais atuais; o que não faltaram foram transformações.
Segundo matéria publicada pela plataforma online Exame, o dinheiro vivo ainda é o principal (ou, em alguns casos, único) método de pagamento da maioria dos brasileiros. Embora opções como o Pix venham crescendo em popularidade, com uma preferência que chega a 41%, isso ainda não é total.
As razões para a forte relação dos brasileiros com o dinheiro são variadas, o que não significa que os métodos alternativos de acessar os valores e pagar as contas não sejam usados no país. Mesmo quem paga os boletos com dinheiro vivo ainda pode ter um cartão de crédito e fazer transferências via Pix.
Nesse texto nós vamos abordar quatro exemplos de tecnologias que vêm transformando o acesso às informações e ao dinheiro dos brasileiros. Entre o Pix, as criptomoedas, os apps de banco e as carteiras digitais, há muito o que ser aprendido, mesmo para aqueles que já fazem o uso dos recursos digitais.
Pix: pagamentos e recebimentos instantâneos
O Pix foi lançado em 2020 e em pouco tempo se tornou o “queridinho” dos brasileiros. A sua principal vantagem é a instantaneidade: enquanto outros métodos de transferência de dinheiro requerem um tempo relativamente longo entre o depósito e o recebimento, no Pix os valores caem na mesma hora.
Aliado a isso, o Pix se vale de tecnologias não tão novas assim, como o QR Code e os e-mails, para criar chaves de transferências de valores. Há limitações, é claro, em especial aquelas de valores e de datas, mas o método parece um passo na direção certa para quem valoriza a descentralização do dinheiro.
Criptomoedas: as moedas digitais do momento
As moedas digitais, também chamadas de criptomoedas ou apenas de “criptos”, surgiram no final dos anos 2000, mas foi só nos últimos anos que elas alcançaram algumas parcelas da população brasileira. Se você deseja, por exemplo, consultar o valor do Bitcoin hoje dólar, é possível fazer isso pela internet.
Mais ainda, as plataformas como a Binance mantêm os valores atualizados em tempo real, permitindo que interessados em moedas digitais as troquem como qualquer outra moeda estrangeira. Na prática, se trata de um excelente exemplo de inovação descentralizada, de inclusão financeira e de autonomia.
Aplicativos de bancos: simplificação das relações monetárias
Ir fisicamente até uma agência bancária é uma chateação que boa parte das pessoas não apenas não tem paciência para realizar, como também dificilmente possui o tempo. Felizmente, a maioria do que precisamos resolver nos bancos pode ser feito a partir de aplicativos nos celulares e nos sites oficiais.
É importante, porém, que os usuários estejam atentos à procedência das comunicações pela internet e jamais forneçam dados pessoais. Ou seja: nesse caso, a descentralização proporcionada pelos apps requer conhecimentos sobre as tecnologias, a fim de que o seu uso seja conveniente e 100% seguro.
Outro benefício relevante é a integração de múltiplos serviços em um único lugar. Os aplicativos permitem não só consultas de saldo e transferências, mas também pagamentos de contas, recargas de celular, contratação de seguros e até mesmo solicitações de crédito, reduzindo a necessidade de múltiplas plataformas.
Carteiras digitais: o protagonismo dos smartphones
O termo “carteiras digitais” tem uso variado, incluindo aquele associado com as moedas digitais do segundo item. A forma como o colocaremos aqui serve para representar a substituição de cartões de crédito físicos pelos smartphones, algo que vem se tornando cada vez mais frequente nos comércios.
Os modelos modernos de smartphones já podem ser fisicamente usados como cartões; o que, aliado à maneira como já realizam pagamentos digitais, aumenta ainda mais a sua importância no cotidiano contemporâneo. Esse tipo de descentralização digital é recente, mas parece ter chegado para ficar.
Da mesma maneira que as notas de papel e as moedas não foram o “ponto final” do dinheiro, é certo que as moedas digitais também serão sucedidas por outros jeitos de interagir com valores monetários. A verdade é que representações assim servem ao propósito de trazer conveniência para os indivíduos.
À medida que novas tecnologias continuam a emergir, é essencial que as sociedades acompanhem essas mudanças com educação e adaptação. Apenas assim será possível garantir que os avanços tecnológicos sirvam como ferramentas de inclusão, e não de exclusão, no cenário financeiro global.