A diretoria da Unimed Cuiabá rebateu os apontamentos feitos pelo ex-presidente da cooperativa, Rubens de Oliveira Júnior, que é suspeito de ter deixado um rombo de R$ 400 milhões ao fim de sua gestão à frente do grupo. O médico negou as acusações, mas a empresa refutou as afirmações de seu ex-gestor, afirmando que o desequilíbrio financeiro foi confirmado por uma empresa de auditoria.
Em uma nota, divulgada na última quarta-feira (10), Rubens de Oliveira Júnior negou o rombo e afirmou que antes da mudança de gestão na cooperativa, ele e sua diretoria convocaram uma assembleia geral ordinária, onde todas as contas foram devidamente apresentadas, discutidas e aprovadas pelo cooperados. A tese, no entanto, foi desmentida pela atual gestão da Unimed Cuiabá, também em nota.
“É impossível refutar o desequilíbrio financeiro de R$ 400 milhões deixado pela gestão de Rubens de Oliveira e sua diretoria, fato constatado pela PP&C Auditores Independentes, contratada pela atual diretoria da Unimed Cuiabá, que contrapôs o balanço apresentado pela gestão anterior, no qual apresentava resultado positivo de R$ 371 mil e que foi reprovado em Assembleia Geral Ordinária”, afirma a atual gestão.
A diretoria da Unimed destacou ainda que a cooperativa está sob direção fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde setembro de 2023, mesmo tendo tomado duras medidas em um plano de ação que precisou ratear R$ 150 milhões entre os médicos cooperados, além de basear outras medidas emergenciais para buscar a recuperação do grupo.
A nota da atual gestão também rebateu a informação apresentada pelo ex-presidente, de que tramita uma ação de produção antecipada de provas na Sétima Vara Cível de Cuiabá. Rubens de Oliveira Júnior afirmava que, por meio dela, provaria que o ‘rombo fantasioso’ não existiu e pedia uma nova auditoria. De acordo com a cooperativa, o processo foi extinto em março de 2024, pois faltaram elementos para a continuidade de seu andamento, entre os quais a não observação do pagamento dos honorários periciais.
Rubens de Oliveira ainda destacou o descredenciamento dos serviços prestados por seus laboratórios pela atual gestão da cooperativa. A atual diretoria rebateu, afirmando que a Unimed Cuiabá vem promovendo redimensionamento da rede de prestadores, como medida reivindicada pelos cooperados em razão do momento atual, que engloba uma reestruturação financeira, sem deixar de continuar a prestar o serviço garantido aos beneficiários, conforme prevê a legislação e a ANS.
“Sendo assim, a Cooperativa repudia todas as inverdades que estão sendo divulgadas pelo médico Rubens de Oliveira. Os fatos elencados acima estão todos noticiados às Autoridades competentes, tais como o Ministério Público Estadual e Federal e, dentro da esfera judiciária, todas as medidas estão sendo tomadas para buscar responsabilizar aqueles que promoveram a situação temerária em que foi deixada a Cooperativa Médica”, conclui a nota da Unimed Cuiabá.
NOTA À IMPRENSA
A Unimed Cuiabá refuta as alegações feitas pelo médico Rubens de Oliveira Júnior, divulgadas na imprensa e, conforme já é público e notório, destaca o seguinte:
- É impossível refutar o desequilíbrio financeiro de R$ 400 milhões deixado pela gestão de Rubens de Oliveira e sua diretoria, fato constatado pela PP&C Auditores Independentes, contratada pela atual diretoria da Unimed Cuiabá, que contrapôs o balanço apresentado pela gestão anterior, no qual apresentava resultado positivo de R$ 371 mil e que foi reprovado em Assembleia Geral Ordinária;
- Tanto é verdade o desequilíbrio financeiro, que a Unimed Cuiabá está sob direção fiscal pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde setembro de 2023, mesmo tendo tomado duras medidas em um plano de ação que precisou ratear R$ 150 milhões entre os médicos cooperados, além de basear outras medidas emergenciais para buscar a recuperação da Unimed Cuiabá;
- A Ação de Produção Antecipada de Provas, que Rubens e demais médicos da ex-diretoria ajuizaram para pedir uma nova auditoria, foi extinta pelo juízo da 7ª Vara Cível de Cuiabá em março de 2024, pois faltaram elementos para a continuidade do processo, entre os quais a não observação do pagamento dos honorários periciais;
- Quanto ao descredenciamento dos laboratórios, a Unimed Cuiabá vem promovendo redimensionamento da rede de prestadores, como medida reivindicada pelos cooperados em razão do momento atual, de reestruturação financeira, sem com isso deixar de continuar a prestar o serviço garantido aos beneficiários, conforme prevê a legislação e a ANS.
Sendo assim, a Cooperativa repudia todas as inverdades que estão sendo divulgadas pelo médico Rubens de Oliveira. Os fatos elencados acima estão todos noticiados às Autoridades competentes, tais como o Ministério Público Estadual e Federal e, dentro da esfera judiciária, todas as medidas estão sendo tomadas para buscar responsabilizar aqueles que promoveram a situação temerária em que foi deixada a Cooperativa Médica.
Priscila
Terça-Feira, 16 de Abril de 2024, 09h46Cavalo doido
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 18h59Culpa concorrente?
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 10h28eleitor atento
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 09h50Evangelista
Sexta-Feira, 12 de Abril de 2024, 09h42