Esporte Domingo, 14 de Agosto de 2016, 11h:08 | Atualizado:

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Fidel Castro, líder "imortal" que deixou a CIA obcecada, completa 90 anos

 

UOL

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Charutos explosivos, drinques envenenados, um traje de mergulho letal e uma "Mata Hari" apaixonada. Nada pôde acabar com Fidel Castro, líder da revolução cubana que completa 90 anos neste sábado (13) e burlou mais de 600 complôs homicidas orquestrados pela CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos).

Fidel Castro, nêmesis por décadas do "imperialismo ianque", se transformou desde os preâmbulos da revolução que triunfou em 1959 em um obstáculo para os EUA e a principal ameaça a seus interesses na América Latina, onde o líder cubano apoiou movimentos de esquerda e guerrilhas de inspiração comunista nas trincheiras da Guerra Fria.

Mesmo de antes de 1959, durante o levante em Sierra Maestra, datam as primeiras tentativas da CIA de exterminar o "barbudo". Uma lista que inclui pelo menos 638 atentados entre 1958 e o ano 2000 dos quais os serviços secretos cubanos tiveram constância, 167 dos quais estavam em avançada fase de execução no momento que foram desmantelados.

Entre eles há planos altamente rocambolescos, mais próprios de filmes de espiões como James Bond ou da Pantera Cor-de-Rosa que dos todo-poderosos serviços de inteligência dos EUA, que chegaram a criar o departamento ZR/Rifle com a única missão de liquidar Fidel, em colaboração com a máfia para acrescentar um toque "hollywoodiano" ao tema.

Nos alvores da revolução, Fidel participou da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York em 1960, ocasião que a CIA quis aproveitar para matá-lo com várias ideias como colocar explosivos nos charutos do comandante, uma missão que finalmente não chegou a concretizar-se.

Após a fracassada invasão da Baía dos Porcos --por exilados anticastristas financiados pelos EUA--, os serviços de inteligência se esforçaram em idealizar um desaparecimento limpo e sem rastro de sangue de Fidel Castro, com o envenenamento como opção predileta, operação que contou com a participação expressa de mafiosos como John Rosselli e Santos Traficante Jr.

Eles se ocuparam de conseguir as cápsulas de cianureto que entregaram em 1963 ao garçom da cafeteria do Hotel Habana Libre, onde Fidel ia frequentemente tomar um drinque.





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