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 Ajuda financeira do prefeito Wallace não ameniza crise no tricolor de VG

A crise no Operário de Várzea Grande parece não ter fim. Apesar da injeção do prefeito Wallace Guimarães para conseguir quitar a folha de pagamento em atraso e da destituição do presidente César Gaúcho, o Chicote está sem treinador.

Ary Marques entregou o cargo na tarde de segunda-feira, após se negar a aceitar uma redução salarial proposta pela nova diretoria. Ary recebia R$ 15 mil mensais do clube, mas diante da crise financeira e da adequação proposta pelos empresários que estão dando sustentação ao elenco, o treinador achou por bem deixar o comando do Tricolor as vésperas da estreia no mata-mata, sábado a tarde, contra o União, no Dutra.

Segundo o diretor de futebol Hélio Machado, Ary foi chamado para uma renegociação em torno do seu salário, “que era muito alto para os nossos padrões, e também para um corte dos prêmios extras que o Gaúcho havia prometido, mas ele não aceitou e preferiu sair. Nem contraproposta nos fez”, disse.

Ainda na tarde de segunda o clube fechou com Eduardo Henrique, que foi técnico do Mixto e também já trabalhou no Operário. “Esta tudo certo com ele e vamos apresentá-lo nesta terça, começando os trabalhos para enfrentar o União no sábado. Temos dois jogos certos (contra o União, pelas quartas-de-final do Estadual, mas depois disso ninguém tem certeza de nada. Então, não adiantava trazer alguém que não conhece o nosso futebol, o nosso time”, finalizou Machado.

REFORÇOS

A nova diretoria do Operário anunciou a contratação de três reforços. Após ter fechado a fase classificatória com vitória sobre o rebaixado Mato Grosso, o Tricolor confirmou a chegada do atacante Douglas, que já defendeu o clube em 2010, lateral-esquerdo Vanderson, lateral-direito Cadu e mais o retorno do goleiro Guilherme, que havia deixa-do o clube na semana passada por causa de salário atrasado.