Nelson Ribeiro Fonseca Júnior, acusado de furtar uma bola autografada pelo jogador Neymar do museu da Câmara dos Deputados, no dia 8 de janeiro de 2023, foi condenado nesta segunda-feira (30). O Supremo Tribunal Federal (STF) o condenou a 17 anos de prisão pelo ato.
Além de cumprir a pena de prisão, Nelson vai pagar cerca de R$ 30 milhões pelos danos causados em decorrência da depredação. A condenação recebeu a maioria dos votos da Primeira Turma da Corte, sendo eles do relator, Alexandre de Moraes, e dos ministros Flávio Dino e Cármen Lúcia. Cristiano Zanin votou pela condenação em 15 anos e Luiz Fux aplicou pena de cinco anos e seis meses de reclusão.
O julgamento ocorreu no plenário virtual do colegiado e foi finalizado nesta segunda-feira (30). A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que o réu invadiu o Congresso Nacional e furtou uma bola autografada pelo jogador Neymar Jr. A condenação envolve os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado, associação criminosa e furto qualificado.
Defesa
No dia 28 de janeiro de 2023, o acusado se apresentou à Policia Federal em Sorocaba (SP) e devolveu a bola. Em depoimento aos policiais, Nelson disse que encontrou a bola no chão, fora do recipiente de proteção, e que pegou o objeto para "protegê-lo e devolvê-lo posteriormente".
No STF, a defesa de Nelson Ribeiro defendeu a absolvição do acusado. De acordo com os advogados, não houve ampla defesa e contraditório durante a tramitação do processo. Além disso, a defesa afirmou que a Corte não tem competência legal para julgar o caso.
Carlos Nunes
Quarta-Feira, 02 de Julho de 2025, 17h05Flavinha - cpa 3
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