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POLÊMICA

CCJ da Câmara aprova PEC que limita poderes de ministros do STF

Proposta proíbe que decisões monocráticas suspendam atos do presidente da República

METRÓPOLES

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Supremo

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (9/10), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 8/2021, que veda decisões monocráticas (aquelas individuais) para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e demais tribunais superiores. Foram 39 votos favoráveis e 18 contrários. Agora, a proposta segue para uma comissão especial que ainda será criada. Não há data para a instalação dessa comissão.

A proposta proíbe que decisões individuais de ministros suspendam leis ou atos do presidente da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional. A única exceção para decisões individuais seria durante o período de recesso do Judiciário em casos de “grande urgência ou risco de dano irreparável”, com o prazo de 30 dias para o colegiado julgar a decisão depois da volta do recesso.

 

O projeto estabelece que processos no STF que sejam pedidos de suspenção da tramitação de propostas legislativas, que possam afetar políticas públicas ou criar despesas para qualquer Poder não podem ser decididos individualmente, sendo necessária uma decisão colegiada.

Reação a Dino

De autoria do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), o texto foi aprovado pelo Senado em novembro de 2023 e, desde então, não avançava na Câmara. A PEC foi destravada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), depois de o ministro do STF, Flávio Dino, suspender o repasse das emendas parlamentares. Apesar de Legislativo, Executivo e Judiciário chegarem a um acordo sobre o tema, a pauta avançou na CCJ.

A comissão é coordenada pela deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC), que designou os relatores e avançou com a PEC 8 e com outras propostas que miram o STF. Dentro do bolsonarismo, o embate com o Judiciário tem como pano de fundo dar sinalizações aos seus redutos de ofensiva contra a Corte.





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Comentários (2)

  • Carlos Nunes

    Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2024, 17h54
  • Pois é, a regra boa seria: nunca mais um presidente da República poderia indicar seu Advogado particular e de estimação ou seu amigo comunista pra Ministro do Supremo. Nem o Congresso Nacional fazer escolha política de nenhum ministro do Supremo. Os Poderes devem ser INDEPENDENTES. Ministro indicado por Presidente ou escolhido politicamente...não é independente...vai ficar sempre "grato" a quem o indicou. A não ser que seja "ingrato" pra burro.
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  • Carlos Nunes

    Quarta-Feira, 09 de Outubro de 2024, 17h16
  • Pois é, infelizmente nosso Congresso Nacional é fraco...Tio Pacheco & tio Lira são inertes. Só assistem, mas não fazem nada. A Instituição SUPREMO é importantíssima pro país...pena que deixaram tio Xandão transformar o Supremo, de maior Corte Constitucional do país, RESPEITADÍSSIMA, em sua Vara Criminal. O Congresso devia mudar o Supremo, da Água pro Vinho: 1) Ministro devia ter Mandato de 8 anos, igual ao do Senador da República. Os Deputados Federais e Senadores passam...o Congresso fica. Os Ministros passam...o Supremo fica. 2) a escolha de um Ministro não pode ser influenciada nem pelo Presidente da República nem pelo Congresso Nacional. Uma das opções seria a votação de todos os Desembargadores pra escolha dos Ministros...11 vagas, que seriam distribuídas por região: Norte, Sul, Nordeste, Sudeste, Centro Oeste, etc. 3) reforma do Estatuto Interno do Supremo. Necessária depois da morte do CLERISTON DA CUNHA - não foi liberado pra tratamento médico, quando mais precisava. Tentaram libera-lo por Habeas Corpus, mas foi impedido...o Regimento Interno diz que: só podia libera-lo, quem o prendeu. Regimento Interno manda mais do que a própria Constituição. O Direito Constitucional do CLERISTON à Saúde foi ignorado, seus Direitos Humanos, idem. Resumo: mandato pra Ministro...escolha entre Desembargadores por região do país...mudança no Regimento Interno. Só o Congresso Nacional, que faz a Lei, pode modificar o Supremo pra melhor. Infelizmente, tio Pacheco & tio Lira, que poderiam entrar pra História do Brasil, fazendo tudo isso...entrarão pra História como aqueles que não tiveram coragem pra fazer as mudanças.
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