O príncipe Harry buscou proteção policial em meio a uma ameaça da Al-Qaeda depois que sua segurança oficial financiada pelo estado foi retirada. A reivindicação foi feita em uma sessão fechada, em audiência no Royal Courts of Justice em Londres, nos dias 8 e 9 de abril.
De acordo com o The Telegraph, a advogada do duque de Sussex, Shaheed Fatima, disse que a organização terrorista pediu que Harry “fosse assassinado” depois que a sua segurança foi reduzida em 2020. Segundo ela, a segurança do príncipe soube que a Al-Qaeda publicou uma mensagem afirmando que seu “assassinato agradaria à comunidade muçulmana”.
A segurança do filho caçula do rei Charles se tornou ainda maior após o príncipe Harry compartilhar experiências que ele teve ao servir duas vezes no Afeganistão com o Exército Britânico em seu livro de memórias, Spare. Na obra, Harry confessou ter matado 25 talibãs e detalhou seu papel nas operações de combate.
Na audiência, a equipe jurídica de Harry argumentou que nenhuma avaliação formal de risco foi concluída quando a segurança automática do duque de Sussex foi retirada em 2020. “Não se deve esquecer a dimensão humana deste caso. Há uma pessoa sentada atrás de mim cuja segurança, cuja proteção e cuja vida estão em jogo”, disse Shaheed Fatima nas declarações escritas.
“Há uma pessoa sentada atrás de mim a quem foi dito que passaria por um processo especial e personalizado, quando, por experiência própria, sabe que se trata de um processo manifestamente inferior em todos os sentidos”, acrescentou a advogada.
Além disso, os advogados afirmaram que Harry, que mora na Califórnia com Meghan e os filhos, “não se sente seguro” em levar a família para o Reino Unido após a perda da proteção policial financiada pelo Estado.
Ricardo
Sábado, 19 de Abril de 2025, 22h20