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ESCÂNDALO

Itaú descobriu desvios de ex-executivo por acaso em reunião

 

PORTAL LEODIAS

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Os bastidores do Itaú Unibanco estão fervendo nos últimos dias após a empresa demitir o diretor de marketing Eduarco Trancanello e processar o ex-CFO Alexsandro Broedel por suposto desvio de função e uso da empresa para benefício próprio.

A Folha de S. Paulo revelou mais detalhes dos bastidores do ação judicial movida contra o ex-executivo: o banco teria descoberto o fato através de uma reunião.

Pouco após a saída de Broedel do banco, executivos do Itaú fizeram uma reunião com outra instituição financeira na Faria Lima, coração financeiro de São Paulo. Por lá, houve um questionamento se o recém ex-CFO havia deixado a instituição. Após a confirmação, os representantes da outra empresa comentaram que haviam fechado recentemente com a empresa de consultoria de Broadel. Com isso, o Itaú iniciou investigações internas para descobrir supostos desvios de conduta.

Na última sexta-feira (06/12), o Itaú ajuizou uma ação acusando Alexsandro Broedel de faturar cerca de R$ 4,8 milhões dos mais de R$ 10,6 milhões que o banco utilizou na contratação dos serviços da consultora.

Em nota, Alexsandro Broadel negou as acusações: “Sobre acusações infundadas e sem sentido feitas pelo Itaú a Alexsandro Broedel, informamos que Alexsandro Broedel sempre se conduziu de forma ética e transparente em todas as atividades ao longo dos seus 12 anos no banco – algo nunca contestado pelo Itaú, que tem uma rigorosa e abrangente estrutura de controle e compliance, própria de um grupo financeiro com seu porte e importância na economia brasileira. O parecerista mencionado pelo Itaú já prestava serviços ao banco há décadas, muito antes de Broedel ser convidado para a diretoria da instituição. Os serviços mencionados eram do conhecimento do Itaú e requeridos por diferentes áreas do banco. Causa profunda estranheza que o Itaú levante a suspeita sobre supostas condutas impróprias somente depois de Broedel ter apresentado a renúncia aos seus cargos no banco para assumir uma posição global em um dos seus principais concorrentes, cumprindo o período de quarentena definido pelo banco. Alexsandro Broedel tomará as medidas judiciais cabíveis neste caso”.

 





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