Mundo Terça-Feira, 22 de Fevereiro de 2022, 14h:08 | Atualizado:

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VIDA DE LUXO

Justiça manda soltar "rainha da sucata" que desviiou R$ 3 mi

 

G1

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Maria Valdirene rainha sucata

 

A Justiça do Ceará concedeu a liberdade provisória a Maria Valdirene, a "Rainha da Sucata", suspeita de desviar cerca de R$ 3 milhões da empresa de sucata onde trabalhava. A decisão é do juiz Ricardo Bruno Fontenelle.

Investigações da Polícia Civil do Ceará apontam que a "Rainha da Sucata", ganhava cerca R$ 1,4 mil por mês na empresa e ostentava uma vida de luxo, com viagens caras e hospedagens em hotéis de grande porte em diferentes estados do Brasil. Ela obtinha dinheiro fraudando a entrega de sucata, colocando areia em vez de ferro.

Segundo com a decisão da justiça, "a liberdade da autuada, no presente momento, não representa uma ameaça à finalidade útil do processo penal ou perturbação ao desenvolvimento da investigação criminal". A justiça alegou também a liberdade pelo fato de Maria Valdirene ser mãe de dois filhos menores.

A liberdade provisória, contudo deve obedecer às seguintes medidas cautelares: comparecimento mensal à Justiça, proibição de ausentar-se da comarca, pelo período superior a 8 dias, além de monitoramento eletrônico pelo prazo de 6 meses.

Maria Valdirene, 34 anos, foi presa no último dia 14 de janeiro no Bairro Potira, em Caucaia. Ela era monitorada pela Polícia Civil há cerca de dois meses. Segundo o delegado Alysson Keynes, do 18º Distrito Policial, que está à frente das investigações, publicações nas redes sociais da suspeita mostram que ela vivia com alto padrão, deixando claro a incompatibilidade com o salário que recebia.

“O modus operandi, na verdade, eram dois bastante complexos. O primeiro se dava em ela pesar areia e cimento em caminhões baú ao invés de ferro, que era a matéria prima comprada pela empresa. O segundo modus operandi era através de uma adulteração do sistema. Ou seja, caminhões de outras empresas que vinham até a empresa lesada para fazer a pesagem do produto, ela burlava o sistema como se a empresa estivesse comprando aquela matéria prima”, explica o delegado.





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