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TORNOZELEIRA

Moraes concede domiciliar à golpista do "perdeu, mané"

A bolsonarista é ré em ação penal em julgamento no Supremo

O GLOBO

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que Débora Rodrigues dos Santos, responsável por pichar a estátua que fica em frente à Corte, vá para a prisão domiciliar. O ministro também determinou que a mulher use tornozeleira eletrônica. Na decisão, Moraes aponta que Debora já cumpriu quase 25% exigidos de uma possível pena.

Durante os atos golpistas do 8 de janeiro, Santos foi fotografada escrevendo com batom na estátua A Justiça, que fica em frente no STF. Ela escreveu na obra "Perdeu, mané", frase dita pelo ministro Luís Roberto Barroso (hoje presidente do STF) a um manifestante bolsonarista que o abordou em Nova York, em novembro de 2022.

Ela é ré no STF devido ao episódio. Na semana passada, ela começou a ser julgada e o ministro Alexandre de Moraes propôs uma pena de 14 anos de prisão. O relator foi acompanhado por Flávio Dino. Entretanto, o ministro Luiz Fux pediu vista do caso na segunda-feira e paralisou o julgamento. Na quarta-feira, durante a análise da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, Fux indicou que irá sugerir uma pena menor.

Para Moraes, o adiamento do término do julgamento tornou "necessária a análise da atual situação de privação de liberdade" de Débora, que está detida desde março de 2023. O ministro, contudo, pontuou ser "incabível" atender pedido de liberdade provisória feito pela defesa da mulher.

Ao se manifestar sobre o pedido, a PGR também foi contrária ao pedido de liberdade provisória, mas considerou que a prisão preventiva pode ser substituída pela domiciliar até que o julgamento ela seja concluído. O procurador-geral considerou que a mudança respeitaria os "princípios da proteção à maternidade e à infância e do melhor interesse do menor", já que ela tem dois filhos menores de idade.

Em nota, a defesa de Débora comemorou a decisão de Moraes e chamou de "desproporcional" o tempo que ela ficou na cadeia. "Durante todo o período de sua detenção, Débora esteve afastada de sua família e de seus filhos, vivendo uma situação que, na visão da defesa, foi completamente desproporcional e sem base sólida nas evidências. A decisão de sua libertação simboliza a esperança de que, mesmo em tempos difíceis, a verdade e a justiça prevalecerão", afirmaram os advogados.





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Comentários (1)

  • Carlos Nunes

    Sábado, 29 de Março de 2025, 16h46
  • Pois é, tia DÉBORA já entrou pra História do Brasil como a MULHER DO BATOM. Só porque escreveu numa estátua, com seu BATOM, "Perdeu Mané", já tá presa há 2 anos, e prestes a ser condenada a 14 ou 17 anos. A estátua (vítima) já foi lavada com água e sabão, ficou novinha em folha. Tá tudo errado isso. 1) tia DÉBORA não tem Foro Privilegiado, é uma cidadã comum. Seu Processo devia começar na Primeira Instância da Justiça Federal. 2) BATOM NÃO É FUSIL. NÃO é arma. Se for arma, tem que impedir a venda do BATOM. no Brasil. 3) Foi crime escrever a fala do tio Barroso, que disse: Perdeu Mané... Não Amola? Faltou tia DÉBORA incluir o Não Amola. A frase correta é: Perdeu Mané, Não Amola. Só Perdeu Mané costuma ser linguagem de assaltante: que assalta e vai logo dizendo: perdeu, perdeu, mané. Se o cidadão de Bem reage, leva facada ou tiro. Vôte! Como disse a famosa comentarista da Globo: Tá ruim mas tá bom. Ou tá ruim e vai ficar pior.
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