Mundo Quinta-Feira, 21 de Agosto de 2014, 05h:34 | Atualizado:

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Na TV, Collor diz ser ficha limpa e que impeachment foi golpe parlamentar

 

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O ex-presidente e senador candidato à reeleição por Alagoas, Fernando Collor de Mello (PTB), usou seu primeiro programa de TV no horário eleitoral, nessa quarta-feira (20), para dizer que foi vítima de um "golpe parlamentar" em 1992, quando sofreu um impeachment. O programa lembra as absolvições de Collor na Justiça e diz que ele é "ficha limpa".

No início do programa, a apresentadora diz que Collor teve uma carreira "brilhante" e "precoce", sendo presidente aos 40 anos. Em seguida, um vídeo com locução afirma que, em 1992, ele foi "retirado da presidência" por "denúncias nunca comprovadas que inundaram a imprensa." "Ele foi perseguido e cassado pelos políticos", diz.

Chega então a vez do depoimento do senador. "Fui afastado somente na suposição de que as acusações que me faziam à época eram verdadeiras, sem nenhuma prova disso. Foi um golpe parlamentar, não foi popular. Não vimos nenhum 'pé descalço', descamisado. O movimento das ruas foram todos orquestrados", afirmou.

Collor também citou a última absolvição do STF (Supremo Tribunal Federal), em abril deste ano, quando a corte o inocentou das denúncias de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e corrupção passiva por falta de provas. "Em 1994 fui absolvido de todas as acusações. E agora, mais uma vez, o STF disse: este homem é inocente das acusações que são feitas", afirmou.

O ex-presidente usou imagens também do seu discurso no Senado, no dia seguinte à absolvição, quando questionou quem iria "devolver o que me foi tomado". Imagens da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), candidata ao governo do Paraná, falando em apoio ao senador por Alagoas também foram usadas, assim como trecho lido pela relatora do processo no STF, a ministra Carmem Lúcia.

Ao fim, a apresentadora de Collor mandou um recado aos demais concorrentes ao Senado em Alagoas. "Agora que tudo ficou claro, não venham com baixaria, nem calúnias. Collor é ficha limpa. O guerreiro resistiu e venceu", finalizou.





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